✩𝙇𝙤𝙫𝙚 𝙎𝙝𝙞𝙗𝙚𝙧𝙩 ✩ [CONCLUÍDA]

cap 10/ Morto...

Aviso: alerta Gatilho!!
Se você já sofreu: abuso sexual, agressão física, agressão psicológica ou depressão, sugiro que não leia este capítulo.
E caso não tenha feito, procure pessoas que possam lhe ajudar a tomar as medidas necessárias!

~Anne Shirley~

5 MESES DEPOIS...

Pera, vou atualizar vocês de tudo que aconteceu nesses 5 meses.

Ultimamente estou com muito medo, estou morando com o Davy faz 4 meses, e depois de um tempo, ele está muito estranho... está mais agressivo, misterioso, arrogante, e sempre sai e volta de manhã.
Isso está me deixando com muito medo, além de tudo, ele... já me bateu algumas vezes, e ele, sempre me obriga a fazer sexo com ele, mesmo quando eu não quero.
Isso está me deixando maluca, já tentei várias vezes terminar com ele, mas ele apenas da um tapa na minha cara e diz que eu nunca mais vou fugir dele.

Me- Davy... - o chamo.

Davy- Sim - ele me olha com raiva.

Me- Você.. vai sair?

Davy- não é da sua conta. Agora vai procurar o que fazer sua vaca! - ele pega em meu pulso e o aperta.

Me- para Davy por favor! Isso machuca - imploro enquanto chorava por causa da dor.

Davy- Ah se eu não te amasse já teria a matado querida Anne - ele sorri e puxa meus cabelos forte.

Cai no chão enquanto chorava, minha cabeça doía e minhas mãos estavam machucadas.

Me- Você não presta! Maldit* o dia em que aceitei namorar você seu covarde de merda! - ele se vira e volta pra perto de mim.

Davy- vá se fud*r! - ele chuta meu rosto com raiva me fazendo perder a consciência e sangue espirrar da minha boca e nariz.

Eu não aguentava mais aquela situação, só queria ir embora, viver bem.

Onde está você Gilbert Blythe? Preciso de sua ajuda.

Meus amigos estavam todos na Argentina, tinham ido para lá continuar a faculdade por motivos pessoais, fui a única que fiquei, claro, eu Gilbert e Cole.

***

Horas haviam se passado e eu continuava ali, jogada ao chão, com uma dor horrível, todo meu corpo doía, e eu já quase não conseguia respirar direito sem sentir uma dor horrível nas minhas costelas.

Alguns minutos depois de estar ali jogada ao chão, ensanguentada e com dor, ouvi alguns barulhos no corredor do prédio, até que... ouvi a voz de Gilbert, aquilo me fez ter forças, conseguir me arrastar um pouco até a porta, e gritei.

Me- Socorro!!! Alguém me ajuda por favor! Gilbert! Eu tô aqui, socorrooo!! - grito alto para que eles escutem. 

Minhas forças estavam se esgotando, então acabei desmaiando novamente.

Assim que acordo, vejo o rosto tranquilizante de Gilbert me olhando com olhos marejados.

Me- Gilbert? -meus olhos enchem de lágrimas e eu o abraço.

Gilbert- Ah Anne, eu estava com tanto medo! Juro que nunca senti tanto medo assim de perder alguém como senti agora. - ele me abraça de volta.

Sua voz era chorosa, sua respiração estava ofegante, porém voltando ao normal, e as batidas de seu  coração eram rápidas, assim como as minhas, mas me senti segura ao vê-lo ali, me senti protegida, mas me perguntava onde o cretino do Davy tinha se metido.

Me- Onde está o cretino do Davy? - saio do abraço. - ele tem que ser preso!

Gilbert- calma, o mais importante é que você está bem, a gente cuida dele depois. - ele me abraça novamente.

Me- Gilbert eu não tô brincando... o Davy é um cara perigoso, ele trabalha com tráfico de drogas em todo o país! Ele mata pessoas Gilbert! Se ele descobrir que você me pegou... já era.

Ele apenas sorri e deposita um beijo suave em meus lábios, aquilo havia sido o bastante para eu perder o controle.

Me- Eu amo você! - afasto nosso lábios um pouco.

Gilbert- também amo você! - ele volta a me beijar.

Provavelmente estávamos em sua casa.

Ele me pegou no colo e me levou até sua cama, que ficava um pouco a frente.
Ele me deita carinhosamente nela, para que eu não sentisse dor alguma.

Me- Gilbert.

Gilbert- Sim? Pera... desculpa, você... já foi abusada, meu pai, o que eu tô fazendo? A gente deveria ir a delegacia agora.

Me- Ei, calma, eu só pedi pra ter cuidado porquê estou com um pouco de dor aqui na parte do útero, aquele filho da puta vivia me chutando e socando minha barriga. - lágrimas se formam em meus olhos.

Gilbert- vamos pra minha casa. Eu estou no meu segundo ano de médicina, ao menos um pouco eu sei, posso cuidar de você. - ele estende  sua mão para mim e eu a pego.

Ele me abraçou e começou a acariciar meus cabelos.

Gilbert- Eu juro que mato aquele vagabundo se ele voltar a tocar um dedo em você meu amor.

Me- Obrigada, mas por favor Gilbert, toma cuidado, você não conhece o Davy como eu conheço. Ele é capaz de matar a mim e a você se preciso for. - minha voz era chorosa, e minha respiração ofegante, estava com medo.

Gilbert- como eu já disse, confie em mim Anne, tudo vai ficar bem.

Apenas faço que sim com a cabeça.

Gilbert- quando chegarmos em casa, irei cuidar de você, e irei pedir que Cole ligue para a polícia. O pesadelo acabou meu bem!

Ele me levou até sua casa, também era um apartamento, porém bem chique e alto, ele morava na cobertura, e era bem alto, então demoramos uns 30 segundos para chegar em seu apartamento.

Assim que entramos, havia sangue espalhado por todo o carpete da sala, meus olhos marejaram, assim como os de Gilbert, mas diferente dele, eu sabia o que aquilo significava perfeitamente... Cole estava... Morto.

Me- Não meu pai, não! - comecei a chorar enquanto seguiamos o rastro de sangue dentro do apartamento.

~Gilbert Blythe~

Entrar em meu apartamento e vê-lo jogado ao chão, coberto de sangue, me fez repensar muitas coisas, muitas palavras que disse, e momentos que deveria ter aproveitado ao seu lado.

- NÃO!!!! - Grito em completo desespero correndo até Cole  que estava sobre uma enorme poça de sangue no meio de seu quarto.

Em sua garganta havia um enorme corte, feito por uma faca que estava jogada ao seu lado, em sua lâmina havia o sangue de ....

Lágrimas e mais lágrimas escorriam sobre meu rosto, enquanto estava de joelhos ao seu lado, tudo que mais desejava  era que aquilo fosse um triste pesadelo, como se já não bastasse a mulher da minha estar completamente machucada por culpa do cretino do Davy, agora meu melhor amigo e irmão,estava, morto... eu não podia acreditar, eu não queria acreditar.

Anne estava parada na porta do quarto. Chorando.

~PÁ!~

Algo grande e pesado atinge minha cabeça, eu caio ao chão desacordado, enquanto sangue escorria de minha cabeça machucada, eu não vi mais nada, não ouvi mais nada, apenas... meu coração batendo rápido como um raio.

N/A: nada a declarar sobre esse capítulo Ksksksk foi sinistro escrever isso pessoal... kkkkk