CAPÍTULO 11

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(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Definitivamente, Eva não gostava do investigador que veio bater na porta do apartamento do filho dela  naquela noite.

_Será que o senhor não respeita o luto dos outros? Meu genro mal esfriou na sepultura e já quer incomodar a alma dele?_apelou.

_Minha senhora, pode ter certeza de que lamento muito incomodar...

_Duvido que lamente, investigador...

_Adriano, por favor.

_Não me interessa o seu nome...não queria que o dissesse a mim. Só quero que nos deixe em paz!_ela não queria ser gentil com aquele homem.

_O seu genro foi assassinado, minha senhora. Isso tem que ser investigado!

_Se acha mesmo que tem que fazer isso, que o faça bem longe do meu filho! 

Adriano percebeu que mais difícil do que falar com Márcio seria passar pela mãe que nem mesmo acabara de abrir a porta pra ele entrar.

_A senhora por favor me deixe trocar apenas algumas palavras com ele...será rápido._ele  não iria desistir.

Ela, ao invés de convidá-lo pra entrar, saiu, fechou a porta atrás de si e cruzou os braços irredutível.

_Deixe o meu filho viver o seu luto. Márcio está muito abalado, não está em condições de remoer lembranças que pra ele ainda causam muito sofrimento. Ele amava o namorado, investigador.

_Não duvido disso. Mas infelizmente a lei...

_A lei de Deus irá vingar a morte do meu genro!_ela frisou a fim de deixar claro para ele que  não estavam a fim de procurar o assassino de Eugênio._A justiça dos homens é falha...mas a justiça de Deus é certa! Pode tardar, mas não vai falhar!

_A lei dos homens têm que ser feita para a harmonia da vida na Terra, minha senhora._Adriano insistiu impaciente.

_Então eu posso lhe fazer uma lista de onde procurar ladrões, assassinos a fim de que realize a sua tarefa de fazer com que o mundo seja um lugar melhor para vivermos! Não vou deixar que perturbe o meu filho e se quiser fazer isso, terá que passar por cima do meu cadáver!

Adriano estava pensando em voltar até Olavo e pedir que ele lhe conseguisse um mandato judicial que lhe permitisse invadir aquela casa a fim de provar que Eugênio trabalhava para os outros investigadores!

Algo dizia ao investigador, porém, que se ele arredasse os pés dali, provavelmente mãe e filho iriam sumir no mundo!

Adriano tentava avaliar se aquilo tudo era apenas o espírito de proteção da mãe, ou se ela estava querendo esconder algo mais além da verdade a respeito dos desenhos de Eugênio.

_Por favor, não torne as coisas mais difíceis, minha senhora...Eu preciso falar com o seu filho. Ele poderá me dar elementos que me conduzam até o assassino do Eugênio.

_Fale então comigo._ela foi firme, decidida a não ceder.

_O quê?

_Eu sei tudo da vida do meu filho...e sabia tudo da vida do meu genro. O Eugênio era um livro aberto...honesto, íntegro, não escondia nada de ninguém...

Adriano pensou o choque que teriam quando soubessem do segundo emprego do falecido.

_Pode fazer as suas perguntas pra mim e depois levar esta sua bunda gorda pra bem longe do meu filho!

EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora