CAPÍTULO 22

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(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Adriano saiu arrasado da sala do chefe!

Olavo não fora nem um pouco discreto e os olhares das pessoas pra Adriano se dividiam entre vingados...penalizados...incrédulos...ele era o melhor investigador daquele lugar!

Adriano foi até a sua sala para buscar as suas coisas, pois iria ficar suspenso por sessenta dias e isso na fala de Olavo queria significar justamente ficar fora de circulação.

O investigador fechou-se em sua sala totalmente desorientado!

O que o seu pai diria? Desabafaria o quanto estava decepcionado com o filho?

O orgulho ferido fez com que Adriano sentasse em sua cadeira e segurasse  a cabeça totalmente sem ação.

Talvez se fosse lá, pedisse desculpas em público para Divino, implorasse a Osvaldo que reconsiderasse...não! Ele ameaçara matar o colega...matar!

Claro que alguns  sabiam que aquilo fora da boca pra fora, mas depois de espatifar o celular de Divino na parede, ficara claro que ele seria capaz de atirar no colega de trabalho se estivesse armado!

Adriano não se reconhecia e um pensamento maldoso insistia em o atormentar: a fala de Olavo dizendo que ele estava destruindo tudo por causa de Márcio! Aquilo era verdade?

Márcio era o viúvo do homem que Adriano ajudou a matar, pois se não fosse ele contratar Eugênio...Aquilo não saía de sua cabeça!

Tantas coisas a descobrir ainda...tantos mistérios...quem havia matado Eugênio...quem havia ido ao apartamento de Márcio  logo após a saída de Biziu...quem havia riscado o carro de Adriano...

_Bando de invejosos! Falsos!

Adriano assustou-se com alguém gritando e identificou imediatamente  a voz de sua esposa!

Antes que ele pudesse organizar as ideias...ela veio bater desesperada em sua porta.

_Adriano...amor...abra a porta pelo amor de Deus!

Pâmela não esperou que o marido viesse abrir e já berrava:

_Pelo amor de Deus, gente...desde quando ele está lá dentro? Abram logo isso aí!_ela estava histérica._Se algo acontecer com ele, Olavo, a culpa vai ser sua!

Adriano levantou-se rápido da cadeira e veio destrancar a porta.

O que Pâmela achava? Que ele iria dar cabo da própria vida porque fora suspenso?

_Graças a Deus!_disse Pâmela se jogando nos braços do marido assim que ele abriu a porta.

Ótimo, pensou o investigador! Tudo o que ele precisava pra confirmar de vez  que era a esposa quem comandava a sua vida!

Pâmela estava fora de si! Visivelmente preocupada com ele!

_Tudo por causa daquele vídeo idiota, eu tenho certeza..._e virando-se para trás, ela gritou  bem alto._Meu marido não é gay! Ele é o meu marido e a gente se ama, ouviram bem, seus abutres? Bando de invejosos...bando de invejosos!

EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora