CAPÍTULO 36

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(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Adriano nunca se sentira tão bem...

Adriano nunca se sentira tão leve...

Adriano nunca tivera tanta certeza de que estava fazendo a coisa certa...

Márcio nunca se sentira tão nervoso...

Márcio nunca se sentira tão confuso...

Márcio nunca tivera tantas dúvidas a respeito do que estava prestes a fazer...

Maria proibira o irmão de entrar em sua casa e um hóspede que acabara de chegar já queria passar por cima da autoridade da dona da casa? Ele iria permitir que Adriano entrasse ali, mesmo sabendo que Maria não gostaria daquilo?

Adriano colocou uma música enquanto dirigia sob a lua que estava linda como se abençoasse  o encontro que estava por acontecer...

Márcio colocou uma roupa...depois outra...depois outra...depois, com a cama já cheia de peças espalhadas, percebeu que estava suando e resolveu tomar outro banho, o que não adiantou nada, pois parecia estar febril!

Adriano sentia o coração acelerar e o corpo pegar fogo à medida que se aproximava da fazenda da irmã...arrepios...será que estava febril?

Os dois homens, que logo estariam cara a cara, sentiam-se como dois adolescentes prestes a ter o seu primeiro encontro!

Adriano e Márcio, um dentro do quarto da casa de Maria e o outro dentro do próprio carro a caminho da fazenda da irmã, sorriram abobados e passaram a mão pelos cabelos...

Estariam se precipitando um com o outro? Era cedo demais para que pudessem pensar em...um relacionamento?

Eugênio estava vendo aquilo? Apoiaria aquela aproximação dos dois?

 Sacudiram a cabeça afastando aquela dúvida que não tinha mais tempo de acontecer!

Márcio sentia o coração acelerar e o corpo pegar fogo à medida que o tempo passava e ele sabia que estava próximo de estar frente a frente com aquele homem que mexera tanto com ele! Um homem que era um grande amigo de seu falecido parceiro...e que fora elogiado pelo seu antigo parceiro!

Adriano repassava cada frase de Eugênio em relação a Márcio...por que não prestara mais atenção em tudo o que ele dissera do namorado? Porque tinha certeza de que era hétero e pior...apaixonado por sua esposa!

Márcio resolveu fazer um suco...resolveu colocar alguns pães de queijo pra assar...arrumou uma mesa de lanche...será que deveria fazer um café? Mesmo lembrando que sua mãe dizia que tomar café à noite tira o sono?

No entusiasmo, Adriano errou de caminho três vezes (um GPS viria a calhar, se ele não estivesse procrastinando para comprar outro, já que o antigo estragara...vacilo!) prolongando mais ainda a viagem...atrasando aquele encontro que os dois estavam tão ansiosos para que acontecesse.

Na pressa, Márcio, que fora trocar de roupas pela décima vez, conseguiu enfiar as duas pernas no mesmo buraco de sua bermuda preferida e pode ouvir o rasgo que se fez na lateral da roupa...e depois conseguiu travar um zíper que não quis destravar, parara no meio, nem subia e nem descia...sufoco aquilo... e ele teve que estourá-lo para sair da roupa.

Adriano ouviu o telefone tocando...as mensagens chegando...mas não queria falar com ninguém, especialmente porque esse alguém com certeza seria Pâmela!

O investigador riu sozinho ao imaginar que a esposa histérica devia ter ligado pra Olavo e detonado com ele, antes que ele pudesse convencê-la de que não mandara Adriano em algum serviço mirabolante no meio da noite!

EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora