CAPÍTULO 14

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(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Sílvia e Angélica chegaram afobadas e foram  recebidas pelo colega de trabalho num abraço afetuoso.

As garotas se solidarizaram com o desabafo de Márcio.

Adriano afastou-se discretamente para não atrapalhar a conversa entre os amigos.

_Jesus, Maria, José...confesso que minha periquita está aqui doida pra fugir da minha calcinha pra ir brincar com o senhor tesão ali...Passa lá em casa, delícia ambulante..._disse Angélica analisando descaradamente Adriano de cima a baixo._Me apresenta pra ele pelo amor de Deus, Márcio!

Márcio não se irritou com o fogo da amiga, pois sabia que a infeliz já estava desesperada pra arranjar um marido. À medida que o tempo passava, as chances dela ficar pra titia só aumentavam.

_Que absurdo, Angélica! A gente veio aqui pra dar apoio moral para o Márcio e você já tentando arranjar um namorado?_Sílvia repreendeu séria.

_Esquenta não, Sílvia...já conheço a fome da Angélica. Não...não conheço este daí...só sei que é investigador e está tentando descobrir quem matou o Eugênio.

_Se ele quiser me revistar..._era Angélica ainda comendo Adriano com os olhos. 

Sílvia bufou:

_Parou, Angélica! 

_Desculpa aí, Márcio, mas é porque a carne é fraca, a fome é muita e o material  ali é de primeira, benza Deus! Mas é sério, juro que estou triste por causa da sua mãe..._esclareceu.

Sílvia foi prática:

 _Você prefere ficar com a dona Eva, ou levar o Marcinho em casa? O pobre veio de pijama e precisa trocar de roupas!

Ouvindo aquilo, Adriano se aproximou.

_Não pude deixar de ouvir a conversa de vocês...estou de carro aí fora e posso levar o Márcio em casa...

Márcio o interrompeu:

_Não quero incomodar. Prefiro ir de ônibus.

Sílvia foi rápida em esclarecer:

_Pensei num táxi, coração, porque de pijama num ônibus vai ser bem sinistro...

_Gente, deixa o lindo...quer dizer, o cara aí te levar, Marcinho...Pagar um táxi até a sua casa vai lhe arrancar o couro! Silvia, fica aí com a dona Eva que eu acompanho o Márcio em casa e se ele quiser, posso passar a noite com dona Eva._era Angélica ainda a fim de se aproximar de Adriano.

A enfermeira veio falar que dona Eva chamava o filho e ele saiu a fim de não deixar a mãe amada esperando.

Sílvia cochichou com a amiga:

_Criatura, o homem é da polícia e ainda por cima é casado...olha o bracelete de ouro que ele tem no dedo...

_Anel, filha..._corrigiu Sílvia.

_Daquele tamanho tá mais pra bracelete...também uma coisa dessas andando por aí sem supervisão da dona patroa, seria falta de juízo.

Márcio voltou.

_Mamãe vai ter que fazer alguns exames e o médico preferiu que ela ficasse aqui até os resultados saírem...vou precisar que revezem comigo, meninas..._e voltando-se para Adriano._Minha mãe me intimou a ir pra casa com você, investigador...

_Pode me chamar de Adriano...

_Que seja...Adriano. _Márcio não queria perder tempo._Vamos? Preciso pegar roupas pra mamãe.

EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora