CAPÍTULO 41

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(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Márcio e Adriano se assustaram com a empregada que veio comemorar o retorno dos dois aliviada.

Eles imaginaram milhões de possibilidades pra todo aquele afobamento, inclusive que Pâmela os havia encontrado!

_Graças a Deus vocês voltaram, santíssima trindade ouviu minhas preces, porque eu vasculhei o pomar de ponta a ponta e não vi ninguém!_mentiu a mulher._Dona Eva está passando mal lá dentro e aquela garota, a tal Clarice, parece ter culpa no cartório.

Os dois homens não puderam ignorar que inconscientemente  ficaram felizes por aquele incidente ter livrado os dois dos olhos questionadores de alguém. Ambos lambuzados de manga e Adriano sem camisa.

_O quê? Minha mãe está passando mal?_questionou Márcio preocupado já olhando em volta procurando pela mãe._Onde ela está? O que a Clarice aprontou desta vez, meu Deus?

A empregada apontou para o quarto que fora destinado a Clarice e Adriano não se importou de primeiro ajudar Márcio a socorrer a mãe, para depois se preocupar por estar sem camisa ou mesmo todo lambuzado de manga.

_Cacete!_pronunciou Clarice quando Márcio nem esperou ela atender a porta e já foi entrando._Não sabe bater na porta antes de entrar  não, cara? Este quarto, pelo menos agora, é meu!

Clarice olhou curiosa para os dois:

_Vocês dois estão lambuzados de manga e ele assim sem camisa...o que vocês estavam fazendo?

Márcio ignorou a fala da mulher e foi socorrer Eva que estava muito pálida num canto.

_Mamãe...mamãe, o que houve?_questionou aflito pegando a mãe pelos ombros e já avaliando o semblante dela.

A mãe não respondeu de imediato, pois estava visivelmente abalada com algo e tentava se recompor respirando fundo, com dificuldades e com a  mão no peito.

Os dois homens temeram que fosse um infarto e Adriano logo acusou Clarice:

_Que merda você fez com ela, garota?

Clarice o olhou de cima abaixo com um misto de desprezo e arrogância, arrumando suas coisas nas bolsas que havia trazido.

_Fiz nada com ela não, já vou avisando. Estava aqui na minha, ela entrou, sentou aí e começou a passar mal. Estou vazando daqui, porque não quero mais ficar onde não me querem. Nada mais me prende aqui, nada!

Eva fez um sinal para o filho mostrando que só precisava de um tempo, que já estava melhorando.

_Estou bem, meu querido. Foi só um susto com esta aí._explicou respirando fundo tentando se controlar.

Munida de uma força que não souberam de onde veio, Eva avançou sobre uma das sacolas de Clarice e, mesmo sob os protestos da garota, puxou um envelope de papel pardo que ela trazia, jogou sobre a cama e um bolo enorme de dinheiro se espalhou sobre a cama, deixando a moça  em pânico!

_Ôpa que isso aí é meu..._falou Clarice avançando no dinheiro a fim de recolher as cédulas e colocá-las de volta no envelope.

Adriano foi mais esperto e pegou  o pacote das mãos de Clarice antes que ela o guardasse novamente.

_Mas isso é meu, cara! Devolve!_berrou Clarice.

_Meu Deus!_exclamou Márcio vendo que era grana alta e que com certeza não pertencia a moça.

_Meu Deus, é grana demais, Clarice!_Márcio comentou   tampando a boca._Onde encontrou isso, garota? O que você fez de errado? Assaltou algum banco?

EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora