(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)
Adriano sentiu o sol bater em seu rosto.
O investigador abriu os olhos confuso, pois não se lembrava de ter se deitado na noite anterior, especialmente porque estava esperando Olavo chegar!
_Bom dia, querido!_disse Pâmela o assustando e entrando no quarto com uma linda bandeja de café da manhã nas mãos.
A esposa perfeita ajeitou os travesseiros sob as costas do marido e colocou a bandeja com o café da manhã no colo dele.
Adriano tinha a mente confusa, pois não entendia o que estava acontecendo ali.
Como viera parar na cama sem que se lembrasse?
O investigador tentou lembrar-se da última cena que lhe vinha à cabeça sobre o dia anterior.
Enquanto Pâmela abria as janelas, servia o café para o marido, ele se esforçava para organizar as ideias.
Aos poucos ele foi se lembrando.
Patrícia e Pâmela haviam dito que iriam falar com Olavo que ele passara a noite em casa, junto com elas, o que era mentira.
Adriano lembrou-se que havia ido à casa de Márcio, havia conversado com ele e o rapaz ainda estava apreensivo diante do pedido que ele lhe fizera: voltar a desenhar a fim de que tentassem descobrir quem havia matado Eugênio.
Adriano lembrou-se que depois de sair da casa de Márcio, ele havia ido para o mirante da cidade, onde ele gostava de ir quando precisava pensar.
Adriano lembrava-se exatamente que ficara lá por um bom tempo e que quando chegou em casa, recebeu a notícia de que Divino havia sido assassinado e que Olavo estava vindo falar com ele, visto que o investigador havia ameaçado o colega de morte em público, o que o tornava forte suspeito pelo crime.
_Não tenho por que mentir para o Olavo...não tenho por que mentir pra ninguém. _ele falara indignado diante da oferta das duas irmãs de darem falso testemunho para protegê-lo.
Aquilo havia soado inicialmente louco e aos poucos se tornado nojento...desrespeitoso!
O que elas queriam insinuar com aquilo? Que ele não sabia se defender, ou tinham certeza de que ele havia matado Divino e precisaria de um álibi para não ser preso?
_Não é você quem irá mentir, amor._Pâmela havia passado a mão macia e bem cuidada no pescoço dele, um carinho que ela sabia que ele gostava._Nós duas vamos mentir, não porque desconfiamos de você, mas justamente porque temos certeza de que você é inocente!
Adriano vira o rosto de Patrícia fixo no dele, feito uma estátua.
Quando fora que ela adquirira aquela expressão tão enigmática? Ele não saberia dizer.
_Não tem cabimento vocês duas fazerem isso, porque eu vou assumir que não estava em casa. Aliás, não haverá necessidade de vocês duas mentirem justamente porque eu realmente não tenho o que esconder, pois eu não matei o Divino! _disse o investigador firme e irredutível.
_Mais uma razão pra não se expor a investigações, suspeitas, ameaças..._Pâmela falou visivelmente entediada com aquele assunto.
Adriano olhou pra ela confuso.
Pâmela sabia que o marido não entendera de onde viria alguma ameaça contra ele, visto que se declarara inocente daquele crime.
_Conheço os filhos do Divino. Mardone e Nelson. São dois trogloditas que se tiverem a menor suspeita de que você possa ter matado o pai deles, virão eles mesmos fazer justiça com as próprias mãos! _Pâmela o olhou alarmada.
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EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gay
RomanceIMPRÓPRIO PARA MENORES!-Adriano e Eugênio! A parceria perfeita para desvendar crimes complicados. Adriano, marido de Pâmela, o investigador renomado...Eugênio, namorado de Márcio, a arma secreta, o desenhista técnico-pericial...Parceiros, melhores a...