CAPÍTULO 25

638 107 28
                                    


(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Adriano pode respirar mais aliviado quando Pâmela  finalmente saiu e fechou a porta do quarto atrás dela.

Márcio veio com tudo em sua cabeça, como se ele estivesse a todo momento ali apenas esperando que Pâmela saísse de perto.

Ligou para o rapaz, pois não queria apenas trocar mensagens com ele...necessitava ouvi-lo!

Adriano assustou-se quando uma voz de mulher atendeu o telefone de Márcio e, ao fundo, era nítido que uma mulher chorava desesperada.

O investigador deu um pulo da cama e entrou no banheiro, fechando a porta atrás de si, temendo que a esposa pudesse ouvir.

_Quem está falando?_ele quis saber logo torcendo pra não ser Sílvia.

_Angélica, amiga do Márcio. Pela voz...Jesus! É o investigador da morte do Eugênio?

_Sim._disse ele impressionado com a capacidade da garota reconhecer a sua voz.

A mulher ainda chorava ao fundo e, ele percebeu, mais distante um pouco, um burburinho como se mais pessoas estivessem ali.

_Onde está o Márcio?_Adriano quis saber com urgência sem esperar ela falar.

_O Márcio está tentando acalmar a dona Eva e...

_Vocês ainda estão no hospital?_ele a interrompeu impaciente.

_Sim e aqui está um caos! _Angélica falou rápido temendo que ele a interrompesse mais uma vez._Acredita que deram dois tiros aqui dentro do hospital? Uma loucura!

Adriano sentiu como se o chão lhe fosse retirado! Apoiou-se na parede! Apertou o telefone firme na mão, como se fosse espatifá-lo!

_O quê? Fale novamente, por favor...você disse...tiros?

_Sim! _ela disse entusiasmada por ver que finalmente conseguira a atenção dele._Algum louco entrou sem que ninguém visse...armado...e deu dois tiros...

_Como o Márcio está?_perguntou aflito.

_Bem, graças a Deus, apesar de nervoso...Dona Eva está aqui em tempo de infartar cismada que tentaram matar foi o Márcio...Pensa bem, quem iria querer matar um menino bonzinho desses?

Adriano poderia citar alguns nomes capazes de fazer aquilo!

_A polícia esteve aqui...Os tiros foram no quarto da frente, onde a dona Eva estava até ontem à noite...

Adriano não ouvia mais nada, apenas jogou o telefone sobre a cama, Angélica ainda falando sem parar, enquanto ele se vestia rápido!

O investigador viu a esposa na área lateral fazendo Pilates e, por isso, esgueirou-se pelos fundos.

A empregada já estava fazendo a faxina.

_Deseja algo, senhor Adriano? Dona Pâmela está lá fora...quer que eu a chame?

_Não...pelo contrário. Não precisa avisar que vou sair, está bem? Deixe ela tranquila.

Adriano foi no chaveiro que ficava numa das paredes e procurou uma das chaves. Não estava lá.

_Droga!_soltou sem conseguir se controlar.

_Está procurando alguma chave? Posso ajudar?_a moça foi solícita.

_A chave do carro da Pâmela...não está aqui!_ele falou aflito.

_Ah!_a garota estava visivelmente feliz por ser útil ao patrão._ Dona Patrícia saiu com o carro da dona Pâmela logo cedo.

EM VOCÊ...EU CONFIO!-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora