mas no fim de semana eu dou uma escapulida UHAUUAHUHA
ai ai
ngm viu nadah q
enfim
espero que gostem! boa leitura! comentários sempre bem vindos! <3
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━━ APROVEITAR A PRÓPRIA COMPANHIA havia sido um aprendizado e tanto nas ultimas semanas. Sentar em um café, com um simples livro ou um caderno de desenho, acompanhada de um copo mediano de macchiato parecia algo valioso e que – ate mesmo – passava rápido. De bônus, qualquer música que aparecia no aleatório de sua playlist parecia completar o momento, soando em seus fones de ouvido e tragando-a para um mundinho fechado e somente dela.
Era bom, cômodo. Apreciava o silencio da mente, apenas sendo enlevada pelas batidas das músicas que tocavam na playlist. Valorizava a unidade da alma, percebendo que ficar sozinha não era lá tão ruim ou triste, muito menos vazio como diziam ser.
O que mais a incomodava era ter que pegar um ônibus para uma área relativamente longe de sua casa. Aquele shopping em especial oferecia-a tremenda garantia de tranquilidade, além do sentimento de que não encontraria conhecidos ou seria arrastada para passeios incômodos.
Naquela tarde em questão, não era seu típico caderno de desenho que a acompanhava, mas sim um pequeno romance de John Green. Virava as paginas com calma, em uma leitura atenciosa e atenta.
Marinette se encontrava sentada em um pequeno café, os cabelos presos e jogados para o lado esquerdo. Como uma cascada, os melenas azuis escorriam sobre a blusa algodoada e tingida por um azul bebe. A ponta do lápis estava entre os lábios, sendo apertados entre os caninos pontudos. Vez ou outra, desprendia-os dos lábios para forçar o grafite no papel, fazendo poucas anotações no livro que lia. Estava concentrada, mas foi uma fração de segundos que a fez virar o rosto e enxergar alguém muito específico.
Que era – ninguém menos – que Adrien.
A visão do loiro fez seu pequeno corpo entrar em torpor e a mente em uma espécie pequena de pânico. Se Adrien visse-a ali, com certeza pensaria algo errado ou comentaria com alguém, e então... seu pequeno esforço de encontrar um canto teria ido ao lixo. Mordiscou o lábio, e o observou pelo canto do olho. Esperava que não entrasse ali, que seguisse reto, fosse para qualquer lugar.
Menos ali.
Todavia, ele dirigiu-se de modo certeiro para lá, e ela sentiu o coração errando batidas. Engoliu em seco, e sua primeira reação foi pegar os óculos escuros largados sobre a mesa, levando-o ao rosto. Sua mente riu de modo irônico, e ela pode ouvir a consciência debochando.
