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━━ ADRIEN HAVIA PROVADO para Marinette que tinha palavra.
E o nascer do sol daquele dia foi o melhor que ela já havia visto em suas duas décadas de vida.
Assim como também gostou de descobrir que Adrien conseguia usar a boca para muito mais do que apenas galanteios.
No fim, Adrien havia a dado uma bela canseira, retirado seu fôlego e a transformado em uma pequena bagunça. Marinette estava – sem dúvidas – satisfeita quando saiu do hotel junto com ele.
Agora parecia dormir confortavelmente no banco do passageiro. Como uma boneca, as pernas leitosas estavam sobre o banco e ela soltava suspiros compassados.
Vez ou outra Adrien desviava o olhar da direção para ela. Sabia que ela estava cansada, ficava feliz por ser o motivo daquela canseira.
Fazia uma hora que haviam saído do hotel em direção a Paris. Mesmo com o café da manhã servido nas dependências do local, Adrien ainda sentia um pouco de fome. Sabia, também, que a Dupain-Cheng acordaria com o mesmo sentimento, por isso resolveu fazer uma pequena parada em um posto de gasolina que tinha um restaurante ao lado.
Marinette acordou assim que ele estacionou.
— Adrien?
— Bom dia, dorminhoca. — Ele não poupou um sorrisinho e um selinho nos lábios da menor. — Vou comprar algo para comer. Quer vir comigo?
Ela negou.
— Estou com sono ainda.
Adrien meneou a cabeça com um risinho.
— O que quer que eu compre 'pra você?
— Não precisa se incomodar...
— Preciso. Tia Sabine vai me odiar se souber que te dei uma canseira e não repus suas energias.
