33° Capítulo

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Eu não tô nem aí se o Alexandre, me ver até porque eu já estou aqui, mas sei que ele é chato pra cacete e vai querer cortar minha onda que ainda nem chegou direito.
Eles saíram e eu fiquei com as monas que eu pouco falo, dançando bem mesmo. Eu até gosto de rolé, mas eu mal cheguei e ainda estou me acomodando aqui. Peguei meu celular e abri o Whatsapp indo diretamente no visto do boy que foi há meia hora atrás, ai que nervoso! Ao mesmo tempo que eu queria vê-lo logo, eu também não queria por não saber sua reação. Sinto meu coração acelerar a cada homem que tem o mesmo estereótipo que o dele.

Daniel voltou com Black lança, já usando no paninho, aff detesto!

(...)

Inclinei a cabeça pra trás jogando o cabelo pro lado e rindo desgraçadamente, no auge do embrasa.
Micaella: Não adianta me intimidar, eu sou cria de favela deixa eu sentar. -cantei rindo e rebolando.
Daniel: Mimyca, sua diabaaa!!!
Eu só ria, estou sem controle real, ai gosto!
Passou uma tropa e muitos deles olhavam pra gente, carne nova né?!! E eu fingia nem ver, dançava bem mesmo; bobo é o homem que acha que mulher dança pra eles, ou não, as vezes nós dança mesmo na intenção deles!!!!!!!!!!!!!!!!! Rsrsrs.

Fui no rolé com a Fabrícia, que eu estava doida pra fazer xixi, prendi por um tempão. Fomos num cantinho e eu me aliviei, tocou uma música que eu gosto e enquanto eu subia o short na luta eu dançava quietinha, e a mimiga só ria.
Fabrícia: Ih! Micaella, o Xandinho. -avisou metendo serinha, com a cara de espanto.
Micaella: QUÊ? K.o?!!! -falo desesperada subindo minha roupa; num nervosismo fodido, aceleração no peito...- Não brinca, me ajuda aqui piranha, porra!
Eu tentando me ajeitar logo e a porra da unha não colaborando e ainda me machuquei.
Fabrícia: É k.o viada! -Falou depois de me ver passando o maior sufoco.
Micaella: Faz isso não cara, porra que isso... -Digo pouco aliviada.
Que sacanagem! Tremi na base legal, cortou até minha onda. Isso não se faz não.
Fabrícia: Ah vai ficar bolada? Para de graça irmã, sabe que eu te amo né cachorra?!
Micaella: Nada a ver tu falar isso, sabe que se esse bofe me ver mijando na rua dá maior merda.
Fabrícia: Ai Mimyca, para de fofoca e bora logo.
Micaella: Quero nem papo contigo.
Saí andando boladona, ai foda-se fiquei puta mesmo.

Um cara grudou no meu braço e eu peitei ele no automático.
Micaella: Qual foi?
— Tu é da onde tu?
Micaella: Ih me solta, sou casada!
— Tem neurose falar de onde tu é mina?
Micaella: Sou da Muzema. -Digo bem séria, mas querendo rir da feição que ele esboçou- Tem caô?
Saí saindo, o bofe ficou puto ai ai!! Perturba não porra!!!

Já cheguei dançando matando meu copo todinho e pondo mais Whisky que redbull, dei um goladão que intensificou ainda mais minha onda, aí que eu dancei pra valer.
Coloquei a mão no joelho e conferindo a hora no relógio de pulso, quase quatro da manhã; rebolei sozinha vendo meu bonde sair no rolê sem nem me avisar como eu estava zonza preferi nem ir atrás, sinto um cheiro gostoso invadir minhas narinas, me rodeou legal aquele cheiro que eu amo, e eu? Continuei dançando sentindo a presença de alguém cada vez mais perto de mim e o cheiro se aguçar, na onda eu não conseguia fazer nenhum movimento a não ser levar o copo até a boca.
— E aí gata, soube que tu é casada e mora lá nos meleca.
Eu sorri...
...mordi os lábios.
Cheguei minha cabeça para mais perto dEle sem nem o olhar, bem próxima ao seu pescoço respondo-o.
Micaella: Pra você... Eu sou solteira, moro na Penha, prazer Mimyca!!! -falei toda acanhada; tomei minha bebida e só senti ele pegando na minha cintura e eu me deixando levar, dançava dando leves sarradinhas nele, aquilo me deixava no ápice da vontade mais loucas...

META para próximo capítulo:
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Acaso Libertino 💣⚡- Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora