131° Capítulo

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Narração: Micaella

Ah... Quando um abraço apertado se encaixa é como se o mundo parasse ali. É como se a vida acabasse. . .

Não sabia com exatidão o que eu sentia, raridade momentos assim onde eu não conseguir decifrar o momento e posso dizer que aquilo mexeu legal comigo e me fez relembrar do passado. Afirmo que não fazia falta no meu dia a dia, mas fazia falta na minha vida, fazia diferença e eu só não sentia pela força da raiva... Foi diferente, uma ligação intensa que despertou sentimentos ocultos, meu coração batia descompassadamente, parecia querer sair pela boca e sem contar que eu havia chorado rios mesmo não convencida 100% do argumento dela.
Preferi não ir mais a fundo e entrar em detalhes para esclarecer isso agora, eu não estava num dia muito legal e preferi deixar isso para outra hora, quando estivesse com cabeça para entender as questões.
Sim.
E dificulto tudo.
Eu sei!
Gosto de dá tempo ao tempo, nada agido na emoção é sincero.
E sem contar que, o ser humano é podre e capaz de cometer de novo algo pra te machucar e fazer até pior.

Aproveitei que meu pai e minha mãe, estavam de love no cantinho e saí doida de lá um cansada, porém aliviada, soluçando até de tanto já ter chorado por hoje. Assim que ele entrou no carro, ligou e aumentou o som pondo no último volume e eu abaixei no automaticamente, ele aumentou novamente, aluado fazendo gracinhas. Confesso que eu estava com muita saudade desse cretino safado, é perturbado e chato pra cacete, mas me faz tão bem...
Safadão: Vou dormir agarradão hoje com à minha gata, que esso... -Falou me agarrando dentro do carro, cheio de foguinho.
Nem respondi, eu digo é nada!

Fui abrir a porta pra descer e ele me impediu na maldade puxando meu cabelo e meus lábios numa mordidinha enlouquecedora, tá pra nascer homem que adora foder no carro igual a esse; dou um jeitinho de sair dali mesmo querendo muito ficar e estava um clima tão prazeroso e fogoso, só que nessa rua tem muitos fofoqueiro no plantão da madrugada e sem contar que também tinha a segurança dele logo atrás na contenção, eu hein mico de graça! Abri o portão e ao entrar já fui surpreendida por ele com um puxão na cintura, eu já nem fiz questão de recuar e me deixei levar. Me encostei no muro e passeei minhas mãos por seu corpo dentro da camisa, tirando-a. Ele me colocou de costas e tentava desabotuar meu short nervoso só ouvi o zíper estourando, dou risadinha caminhando pra dentro de casa num fogo louco me desfazendo da blusinha e do short. Na sala tudo escuro e a única luz que refletia era a led azul do home theater, ele veio me jogando no sofá todo desposturado, gostoso pra caralho com uma puta cara de lobo-mau e eu doida pra dizer: Me devora bebê!

Com uma mão o Kevin segurava meu pescoço e com a outra ele obedecia o meu pedido de uns tapas na cara mais forte, ele dava sem dó do jeito que eu gostava e sem fazer com que eu sentisse dor, enquanto ele metia no talentinho com a correntinha batendo no meu rosto...eu amava!! E gemia em seu ouvido o elogiando e isso fazia com que a velocidade intensificasse e ficava ainda mais gostoso, amanhã eu nem ligaria para as marcas que ficariam, só de me fazer chegar ao orgasmo sem tocar meu clitóris ele já merecia um prêmio; às preliminares veio depois pra encerrar maravilhosamente o trabalho lindo.

Acaso Libertino 💣⚡- Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora