💕14-Capítulo

472 75 0
                                    

Acordei sentindo muito frio, todo meu corpo estava arrepiado, meus dentes trocavam, puxei mais ainda o edredom me encolhendo na cama. O barulho da porta se abrindo me fez olhar com curiosidade a pessoa que acabava de entrar, mas o que ela quer?

- O que você quer?

Murmuro, me encolhendo ainda mais na cama.

- Papai está te chamando, vamos sair.

- Não vê que eu não estou bem?

A olho e ela dá de ombros.

- Já que não vai, melhor ainda.

Cler sorriu e ajeitou seus cabelos castanhos me deu as costas e saiu do quarto. Garota imbecil. Minutos depois a porta novamente se abriu, caramba será que eu não posso ter paz? Eu só quero ficar aqui deitada tentando me manter aquecida.

- Hey filha, o que você tem?

Sentou na beirada da minha cama, descobrindo meu ombros e meu corpo inteiro se arrepiou, então voltei a puxar o edredom e ele riu.

- Não vai falar comigo?

- O que te importa se eu estou doente ou não? Você nunca me dá atenção.

- Quem disse que não me importo? Você acha que se eu não me importasse, eu teria desmarcado o passeio em família só para cuidar de você?

- É sério que você vai ficar em casa e cuidar de mim?

- Sim.

Meu pai sorriu e me chamou para um abraço, então fui até ele e me aconcheguei em seus braços, sentindo suas mãos afagarem meus cabelos.

- Você está queimando em febre.

- Eu sei.

Sorri, me aconchegando ainda mais, estava tão bom.

- Pai, posso fazer uma pergunta?

- Pode.

- Promete que vai me responder?

- Prometo.

- Quem é Any?

- Por que você quer saber?

- É que naquele dia você falava dela tão irritado, até parece que a odeia. Me fala, que é ela?

- Any é uma mulher que eu conheci a alguns anos.

- Tem certeza que é só isso? Não está mentindo para mim, né?

- Não, filha, claro que não.

Acabei voltando a dormir. Quando acordei me levanto da cama e vou até a janela, a abro e olho o jardim, estava tudo normal, até perceber a presença do meu pai, da minha mãe e outra mulher, a olhei e era a mesma mulher do quiosque. Meu pai e ela conversavam seriamente, enquanto a loira da minha mãe apenas os observava tensa. Um tempo depois a mulher que pra mim é desconhecida atacou meu pai com um tapa em sua bochecha, minha mãe não fez nada, observava tudo calada, mas o que está acontecendo?

Peguei meu moletom e corri, descendo as escadas e abrindo a porta, indo até eles. Assim que cheguei lá, os três me olharam, principalmente a mulher.

- Por que estão brigando?

- O que faz aqui fora, Lindsey?

Minha mãe segurou em meu braço, mas eu protestei.

- Me solta. - a empurrei - Eu só quero saber por que estão brigando?

- Filha, você está doente e esse frio não vai lhe fazer bem.

- Não me importa.

- Vem Lindsey, vamos entrar. Seu pai e essa mulher precisam conversar.

- Essa mulher tem nome.

Pela primeira vez ela falou, eu a olhei e ela me olhou.

- Quem é você?

- Sou Any.

- Any, por favor, vá embora.

- Eu vou, mas eu volto e quando eu voltar você será preso por ter feito o que fez.

E então ela caminhou até um carro e antes de entrar nele, me olhou e sorriu.

- Entra está frio. - disse meu pai

- Você não vai brigar comigo?

- Não, agora vai.

- Não, agora vai

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A New Restart✌《Versão Noany》✔Onde histórias criam vida. Descubra agora