[11] Perdedor

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AVISO DE GATILHO: Neste capítulo teremos uma cena explícita de violência, referências a ferimentos e meio que a canibalismo, mas calma gente, vai dar tudo certo. Acho que pelo tema da fanfic dá pra perceber que isso vai rolar algumas vezes e quando for muito gráfico vou sinalizar. LEMBREM QUE ESSA É UMA HISTÓRIA COM FINAL FELIZ, SEMPRE LEMBREM DISSO!!!!!

A hashtag vencedora éééééééé: #RaposaDançante ;D podem usar no twitter pra comentar os capítulos ;) Boa leitura.

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Gumihos, para cada cem anos que vivem, acumulam uma cauda. Dessa forma, é possível estimar a idade do animal, que ao acumular mil anos de conhecimento, possui nove caudas e a partir desse momento pode assumir qualquer forma, inclusive a forma humana. Todo espírito de raposa que se torna gumiho assume uma pelagem de tom cintilante, os mesmos tons que são encontrados em sua pérola.

Dia 06 de 15.

Levanto no meio da noite sem saber o porquê, mas penso ter escutado um som do lado de fora do quarto, então saio da cama e vou até a sala de estar. Quando piso no cômodo tenho uma sensação estranha em meu peito e vejo alguém sentado no sofá, alguém com cabelos dourados.

Jimin.

Ele levanta e vira de frente para mim dando seu melhor sorriso, que é acompanhado do típico olhar malicioso de alguém que carrega um segredo e está louco para contá-lo.

— Jungkook, não pude esperar.

— O que está fazendo aqui? — me aproximo e paro a poucos centímetros dele.

— Não está ouvindo?

Não consigo entender até que presto atenção aos sons da sala. Ele então pega minha mão e coloca no próprio peito. Consigo sentir as batidas.

— Você conseguiu, Jungkook. Parabéns. Vai deixar de ser um monstro. — continua sorrindo e se inclina em direção ao meu ouvido — Agora, tudo o que precisa fazer é arrancar meu coração, comê-lo, e dizer em voz alta qual é o seu maior desejo, aquilo que você mais quer. — se afasta e coloca a mão na minha bochecha, fazendo um breve carinho — Está pronto?

— E o Seunggi? Você precisa curar ele...

— Já curei antes de vir. Está tudo bem.

Concordo com a cabeça e mesmo que um pouco relutante, contraio minha mão até as garras afiadas saírem. Seguro Jimin pela cintura e sem rodeios movimento a mão rapidamente na direção de seu peito. Minhas garras atravessam sua carne como se fosse argila, quebram os ossos da caixa torácica e meus dedos encostam no coração ainda batendo. O sorriso se esvai do rosto do semideus, suas pálpebras se separam tanto que parece que os olhos vão saltar para fora. A boca abre e entre seus volumosos lábios escorre um filete de sangue enquanto sinto minhas mãos tremerem.

Arranco o órgão e o corpo dele pende em meus braços, sem vida. Deixo que caia no chão com um baque mudo e sinto minha garganta apertar. Olho para minha mão que segura o coração ensanguentado, porém, noto que por baixo do sangue ele é dourado e reluz suavemente.

DOOMED | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora