[CONCLUÍDA] Jeon Jungkook é um gumiho, espírito de raposa vivo há mais de mil anos com a habilidade de assumir qualquer aparência, mas agora quer se tornar mortal. Segundo a lenda, ele precisa devorar cem corações humanos em cem dias para que isso a...
ATENÇÃO: Eu amo vocês!!! KKKKK Aproveitem a leitura e me desculpem se não tem muitas interações jikook nesse capítulo, mas no próximo vocês vão ter. Hoje o foco vai ser os taetaekookoo ٩(♡ε♡ )۶ não esqueçam a 🌟 #RaposaDançante
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Além de ter uma forte conexão com o gumiho dono dela, a pérola pertencente ao espírito também possui grande carga mágica, podendo ser utilizada em diversos rituais. Entretanto, quando usada para outros fins também é possível que o gumiho tenha sua energia vital enfraquecida, ou até mesmo que morra. A pérola costuma ficar alojada dentro do corpo do metamorfo, a não ser que ele deseje dá-la ou que alguém consiga removê-la através de um beijo.
Tarde do dia 07 de 15.
Sinto minhas mãos tremerem e cerro os punhos. A aparência dos olhos é inconfundível: íris escarlate com pupilas verticais. Se está na forma humana significa que conseguiu virar gumiho. O cheiro vindo dele é o mesmo de quando nos encontramos anos antes, também é semelhante ao que senti em Dodong um dia antes, mas hesitei em aceitar. A mistura do aroma doce com um toque ferroso é enjoativo, me dá náuseas.
Yeonjun carrega um sorriso doce no rosto, suas feições são suaves e os olhos parecem quase bondosos não fosse a cor, íris vermelhas não costumam acompanhar espíritos bons. O cabelo azul dá uma aparência jovial, quem vê ele assim pode jurar que está olhando para algum idol.
— Hyung, você parece estar com raiva, o que aconteceu? — inclina a cabeça e faz um bico com os lábios.
Cínicozinho de merda.
— O que veio fazer aqui, Yeonjun? — dou mais um passo à frente.
— Devolver algo que te pertence, aqui. — atira uma pequena pedra para mim e a pego no ar com a mão.
Minha pérola. O preto misturado com vermelho, que anos antes costumava ser cintilante, agora está totalmente opaco e sem vida em minha mão. Consigo sentir o quão corrompida a joia está porque está mais pesada que o normal e uma sensação horrível de desespero toma conta de mim. Tento afastá-la e a coloco no bolso da calça, não posso absorver a pérola enquanto estiver desse jeito. Levanto meu olhar e o encaro mais uma vez.
— Como descobriu onde moro?
— A pedra me guiou. Usei ela para rastrear você e aqui estamos. Tenho a minha, nada mais justo do que devolver a sua. Guarde bem, se alguém destruir essa pérola, você morre.
Isso é informação nova. Informação que não se consegue sem ser sádico o suficiente para testá-la com alguém. Esse é o tipo de coisa que só se descobre quando está disposto a brincar com a vida de outros seres.
— Não se contenta em matar espíritos, agora mata gumihos também?
Ele apenas sorri e dá um passo na minha direção. Quase instintivamente deixo um rosnado escapar pela minha garganta.
