Capítulo 2

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Sasuke quase caiu novamente, mas não caiu. Olhou o cara e, nossa. Gostoso.

- Foi por muito pouco - Ouviu ele dizer aos amigos - Cara, eles tavam na minha cola.

- Fazendo cú doce - Temari deu de ombros e finalmente notou o moreno ali. - Chegaram as cervejas - O loiro gargalhou e virou, vendo, pela primeira vez Sasuke.

Sasuke jogou uma latinha pra cada um e andou rápido até o sofá para pegar suas cobertas e subir. Não o olhe, não o olhe, não o olhe. Vergonha nível 1.000.000.

- Sasuke, cadê a sua educação? - Shizui perguntou quando ele já ia perto da escada.

- Saiu e não disse pra onde, quer deixar recado? - Respondeu ironicamente. Todos riram, menos Shizui. Mas não era de todo mal educado, então cumprimentou o carinha novo.

- E ai - Acenou com a cabeça. Ele repetiu o gesto e cruzou os braços, aumentando significativamente o tamanho dos seus bíceps.

Se virou e suspirou. Suba e não olhe para trás. Parece que funcionou.

Naruto viu com atenção o moreno de cabelos negros e pele branca subir pela escada velha e desgastada.

- Quem é? - Perguntou.

- Meu irmão - Shizui deu de ombros.

- Você não disse que tinha um irmão - Arqueou um sobrancelha. Ao reparar bem sasuke notou uma semelhança entre ele e seu melhor amigo Itachi

- Vocês nunca pergutaram. Cadê as minhas pedrinhas? - Perguntou com os olhinhos brilhando.

- Cara, tá indo com muita sede ao pote - Naruto negou com a cabeça.

- Hã? Eu fiz o que vocês pediram. Matei Zetsu - Os olhou confuso.

- E com isso deixou a polícia na nossa cola - Gaara tomou mais um gole de cerveja.

- Cara eu tô a dois dias sem as minhas pedrinhas, eu preciso de mais - Shizui pediu choroso.

Naruto sorriu. Kakuzo havia conseguido mesmo viciar o enteadinho.

- Toma - Entregou alguns gramas de crack ao moreno - Mas não se acostuma - Sorriu.

- Tô saindo Shizui. Sasuke avisou descendo as escadas.

- Pra onde? - Shizui perguntou, olhando o irmão.

- Eu acho que isso não é da sua conta, irmãozinho - Sorriu falso - Até logo meninos - Acenou e saiu de casa.

Ao fechar a porta respirou fundo. Havia acabado de chover. Uma chuva rápida, mas suficiente pra deixar a rua com um delicioso cheiro de terra molhada.

 O PREÇO DO ERROOnde histórias criam vida. Descubra agora