Capítulo 27

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Quando Sasuke acordou no outro dia, estava de cueca na cama de Naruto. Confuso, ele se levantou e logo se deparou com sua auto-imagem no espelho. Estava acabado. Tinha marcas de chupões no pescoço nos braços e de tapas na bunda.

- Selvagem. Sussurrou sorrindo. Pôs um roupão branco que havia no closet dele e saiu do quarto, lembrando da noite anterior.

Se dirigiu ao seu quarto, onde tomou um belo banho, escovou os dentes e trocou de roupa. Escolheu uma calça jeans, uma camisa de time europeu e um tênis branco com preto. Recarregou sua arma, pegou seu celular, e desceu as escadas. Ao chegar no andar de baixo, não encontrou Naruto tomando café, então sentou à mesa e se serviu.

- Ei você!  Chamou a empregada.

- Onde está o Naruto?

- Ele saiu logo cedo, senhor. A empregada disse, de cabeça baixa, tremendo mais do que vara verde.

- Disse para onde? Sasuke insistiu.

- O senhor Naruto não diz pra onde ele sai. Respondeu.

- Mais alguma coisa?

- Não, pode ir. Sasuke falou. 

Sasuke terminou seu café e saiu, tinha coisas para resolver.

(....)

Em um dos quartos de hóspedes, era naquela hora que Temari acordava. Se sentou na cama e percebeu que estava núa. Olhou ao seu lado e viu Shikamaru dormindo ali, usando apenas uma cueca, parecia um anjo. A pele dele quase brilhava na luz do sol, e no meio de tantos lençóis brancos, ele realmente parecia um Deus grego.

- Bom dia? Ele perguntou, abrindo um olho de cada vez.

- Bom dia.  Ela respondeu, se levantando.

- Que horas são? Ele perguntou, bosejando .

- Não sei.  Ela sorriu, se virando, e deixando seu bum bum amostra.

- Temari! - Shikamaru gritou.

- Quer me Deixar duro de novo carai?

- Não era o que você queria ontem, não é bebê? Perguntou, sarcástica.

- Isso e verdade!  Shikamaru respondeu, dando um tapa na bunda dela.

- Pode olhar por favor que horas são, gata?

- Claro nervosinho. - Respondeu irônica, e olhou no celular - Nove e dez.

- Fiquei de almoçar com o Sasuke hoje. Lembrou, se levantando.

- Bora tomar um banho juntos Tema? Diz em tom malicioso.

- Eu vou adorar isso. Mordeu os lábios.

- Sorriu safado. Correu até a loira pegando ela  no colo, carregou-a para o banheiro e trancou a porta.

(...)

No galpão, Sasuke fazia a revisão dos carregamentos. Era cocaína, a mais vendida. Ele olhava fardo por fardo, procurando adulteração. Era difícil.

Continou olhando fardo por fardo, até terminar. Deu ordens aos capangas para recolher dinheiro de pequenos traficantes e saiu com o carro. Dirigia feito louco, à 120 km/h, quando notou um carro preto o seguindo. Forçou sua vista, mas não conseguiu ver quem dirigia o mesmo. Acelerou, mas não conseguiu despistar o carro.

- Era só o que me faltava. Murmurou e sacou sua arma.

- Acho que são dois, porra. Disse com raiva.

Saiu dos seus pensamentos quando ouviu o primeiro tiro. Destravou a arma e atirou duas vezes. O carro desviou. Atirou mais duas, e apenas uma bala acertou em um pneu, o furando e fazendo o carro parar. Aproveitou esse momento e parou o próprio carro, desceu e atirou no outro pneu. Quando um dos homens desceu, foi baleado na cabeça. Um verdadeiro headshot. Ficou assustado, tinha apenas três balas e diferente do outro, o homem que ficou no carro parecia inteligente. Da distância que estava, reparou em uma coisa que o assustou. Entrou no carro e acelerou, até o restaurante no qual tinha ficado de se encontrar com Shikamaru.

Quando chegou, Shikamaru já estava lá. Se sentou na mesa com o amigo e foi começando a falar, nervoso.

- Os caras do Neji estão atrás de mim. Jogou a bomba.

- Neji? Shikamaru arregalou os olhos.

- Caralho Sasuke, o que você fez pra ele?

- Nada, não fiz nada. Chamou o garçom.

- Eu vinha do galpão, eles me seguiram na estrada de terra. Atiraram, e eu revidei. Matei um. De longe deu pra ver a tatuagem " N " na nuca do morto. O outro ficou lá porque não saiu do carro, os pneus estavam furados pelas balas, e eu tinha poucas.

- Eles devem saber sobre você e o Naruto. Shikamaru arriscou.

- Eu e o Naruto não temos nada. Sasuke respondeu na defensiva.

- Claro, trepar a noite toda não é nada. Shikamaru sorriu.

- Olha quem fala. Sasuke revidou

- Como foi com a Temari?

- Foi ótimo. -Eu precisava daquilo. Sorriu malicioso. Fizeram os pedidos.

- Vai contar ao Naruto?

- Sobre Neji? - O amigo assentiu.
- Não sei. Eu deveria? Arqueou uma sobrancelha.

- Claro que sim! O Neji é perigoso Sasuke, o Naruto saberia melhor como lidar com isso.

- Ele só tem 21 anos. Sasuke rolou os olhos.

- Nós dois temos 18 e temos as maiores boates do japão.  Shikamaru lembrou.

- Conte. A. Ele. Exigiu.

Naruto estava no escritório analizando alguns contratos quando percebe a porta sendo aberta. Levanta os olhos do notbook e encontra Sasuke em pé na sua porta.

- Posso entrar? Pergunta sério.

- Já tá dentro. Deu de ombros.

Sasuke caminhou e se sentou em uma das cadeiras.

- Onde foi? Sasuke perguntou curioso.

- Reunião. Rolou os olhos.

-E você?

- Carregamento.  Respondeu.

- Maconha?

- Cocaína. Sorriu de lado.

- Eu tenho que te falar uma coisa Disse cauteloso.

- Pode falar.

- Eu sofri um atentado hoje. Disse baixinho.

- Como assim sofreu um atentado? O olhou assustado.

- Dois caras do Neji me pegaram numa estrada de terra, eles me seguiram.

Naruto se levantou. E surrou a parede, assustando Sasuke.

- Porra, Sasuke. Disse irritado.

- Caralho, eles poderiam ter te matado, sabia?

- Mas não mataram, Naruto. Se levantou também.

- Não precisa se preocupar.

- É claro que eu me preocupo, Sasu. Eu me preocupo com tudo sobre você. Confessou.

- Ei, fica calmo. Disse se aproximando dele.

- Tá tudo bem, aqueles caras atiram como mulherzinhas. Brincou, arrancando um sorriso de Naruto.

- Eu quero você bem. Disse, sério.

- E eu estou bem. Respondeu, sorrindo.

- Quer ir comigo? Perguntou encantando.

- Pra onde vai?

- Recolher dinheiro de uma boate. Respondeu recarregando a arma.

- Eca, Naruto. Claro que não

Respondeu se servindo de uma dose de uísque.

- Calmo. Sorriu arrancando o copo da mão do moreno, e virando-o de uma só vez.

- É aquela que você trabalhava.

Sasuke se arrepiou apenas de lembrar. Pensou em dizer um NÃO enorme, mas se lembrou de Konan, e se tocou de que tinha saudades da emo amiga dele. Sorriu e recarregou sua arma.

- Podemos ir? Perguntou animado.

 O PREÇO DO ERROOnde histórias criam vida. Descubra agora