Capítulo 66

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Poncho queria tirar uma foto daquele momento.

Não existia beleza igual à dela.

Poncho (sorri, admirando-a): sim. Gostou?

Any (abre os olhos, ainda sorrindo): amei. Obrigada. - sorri, meiga.

Poncho (estende a mão): posso? - pedindo a flor para Any que lhe devolve.

Ele pega a flor e a prende em cima da orelha de Any, que sorri.

Poncho (ajeita o cabelo de Any e suspira): ainda mais linda - a admira, apaixonada - Any ri, envergonhada.

Any o olha por alguns segundos e dá um rápido selinho como forma de agradecimento.

Poncho sorri, bobo. Era a primeira que ela tomava a iniciativa de lhe beijar.

Ainda que fosse um selinho, ele estava feliz dela estar cada vez se soltando mais perto dele. Era tudo o que ele queria.

Algumas horas depois um grupo de amigos e dois casais chegam no local para assistir ao pôr do sol também.

Poncho: tá na hora – se levanta e estende a mão para ela ajudando-a a se levantar.

Já eram 18:40 e o sol finalmente começava a se pôr.

As pessoas começam a se aproximar mais do letreiro para fotografar e filmar o momento.

Poncho abraça Any por trás, apoia a cabeça em seu ombro direito e fica assistindo com ela por alguns minutos em silêncio.

Any (emocionada): que coisa mais linda!

Poncho: nunca assistiu daqui?

Any: nunca – o olha – obrigada, eu amei.

Poncho: obrigado você pela companhia – beija sua bochecha demoradamente e a aperta mais contra si - obrigado pelo dia – dá mais um beijo em sua bochecha e a solta – vai mais perto do letreiro pra eu tirar uma foto sua antes que ele vá embora de vez.

Any o olha.

Poncho (tirando o celular do bolso): a vista tá linda demais, não quer registrar?

Ela queria tirar fotos. Ela queria ter tirado fotos e registrado toda aquela tarde maravilhosa que havia passado com ele, mas não teve coragem de pedir.

Poncho (franze o cenho, confuso): Any?

Ela maneia a cabeça afastando os pensamentos e fica mais próxima do letreiro para posar para a foto.

Poncho então começa a lhe fotografar de vários ângulos diferentes. Algumas fotos nem tinham a paisagem eram só ela, só os olhos, o rosto, o sorriso.

Poncho estava aproveitando para tirar o máximo de fotos possíveis dela. Ele queria ter recordações daquele dia e gostava da ideia de ter muitas fotos dela no celular para quando quisesse matar as saudades.

Any: ficaram boas? – se aproxima.

Poncho: a modelo é linda, o que você acha? – lhe dá um selinho fazendo-a sorrir – posso te pedir um favor?

Any (coloca uma mão no queixo fingindo pensar): depende.

Poncho (sorri): do que?

Any: posso fazer, mas você vai ficar me devendo e não vale esquecer – ele ri e assente – o que é?

Poncho: tira uma foto comigo?

Any (sorri): claro, mas – cruza os braços – vai ficar me devendo em dobro – brinca.

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