Capítulo 91

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Poncho: eu também, mas o que eu quero ouvir é o que você disse antes disso.

Any franze o cenho, mas logo sorri ao entender o que ele queria ouvir.

Ela volta a ficar na ponta dos pés e sussurra em seu ouvido.

Any: meu amor – morde o lóbulo de sua orelha fazendo ele se arrepiar mais uma vez.

Ela se afasta um pouco, mas logo é agarrada por ele, que inicia um beijo com vontade.

Apesar de ter sido pega de surpresa, não queria que ele parasse, então envolve seus ombros conforme o desejo ia lhe invadindo os sentidos.

Os lábios quentes, o interior macio da sua boca, mais uma vez lhe levava a loucura.

Poncho sobe uma das mãos para seus cabelos da nuca, segurando-a firmemente enquanto a outra desce um pouco parando em seu quadril, puxando-a para mais perto.

Anahi sentia o calor se espalhar pela pele.

Ele inclina a cabeça tornando o beijo ainda mais profundo, mas quando percebe que mais uma vez estava perto de perder a cabeça, ele encerra o beijo com um demorado selinho.

Poncho (acariciando os cabelos dela): já que você tocou nesse assunto eu – engole em seco sentindo os beijos dela em seu pescoço – eu acabei de me lembrar aqui de uma ideia que tive lá atrás para o pedido e não te contei.

Any (sussurra contra seu pescoço): qual ideia?

Poncho (se afasta um pouco para olhá-la nos olhos): quando eu fiz a reserva o plano mesmo era de fazer o pedido com o pôr do sol de fundo – ela abre a boca surpresa e ele ri – Eu sei o quanto você ama e aquele restaurante tem uma das melhores vistas. Esse foi um dos motivos pelo qual o escolhi, além da comida claro – riem – não é à toa que fica no melhor hotel da cidade mas... – desvia o olhar.

Any: mas??

Poncho: a verdade é que eu não ia aguentar esperar, então adiantei e no final acabei tendo que esperar muito mais tempo. – riem – Só por aí eu já devia imaginar que nada ia sair como o planejado – maneia a cabeça – Graças a Deus você aceitou porque se não teria sido um fracasso total.

Any (ri): eu nunca diria não pra você – lhe dá um selinho demorado – mas entendo o porque de ter cogitado isso.

Poncho: você é difícil de decifrar às vezes – ela ri.

Any (sorri tendo uma ideia): mas já que você não conseguiu pedir com o pôr do sol... – mexe nos botões da blusa dele – podíamos ficar aqui e assistir o nascer dele juntos e oficialmente como namorados, o que acha? – sugere.

Poncho (surpreso): quer passar a noite toda aqui na praia??

Any (dá de ombros, sorrindo): o que que tem? – ele ri e ela o acompanha – A verdade é que eu... – desvia o olhar – eu não quero dividir você com mais ninguém – ele sorri bobo – pelo menos não hoje – volta a olhá-lo.

Poncho (abre as pernas diminuindo a diferença de altura): quer dizer então que além de mandona você é uma namorada possessiva? – brinca e ela gargalha.

Any (acariciando o peitoral dele): só um pouquinho – ele ri.

Poncho: e o quanto é esse pouquinho, só pra eu saber.

Any (coloca a mão no queixo fingindo pensar): humm... acho que é nível de, se for necessário pra não dividir sua atenção, te manter em cárcere privado – brinca – nada demais – dá de ombros e ele gargalha.

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