Guinevere
(Estava furiosa, abri a porta de casa e entrei, a batendo com força).
--- Quem ele pensa que é... Cara grosso, quase passou por cima de mim e ainda foi estúpido... Não teve nem a coragem de se desculpar, deixa, vou abastecer álcool na moto dele quando ele aparecer por lá... (Suspirei... sentei no sofá e olhei meu celular).
--- Uma ligação perdida do Dylan. (Quando disco o número dele para retornar a ligação, ouço a campainha... Me levanto e abro a porta… Tomo um susto).
--- O que você faz aqui, Arthur? (Arregalei os olhos).
--- Vim me desculpar... -Disse ele um pouco nervoso. (Não sei se estava sendo sincero, ou se só veio aqui para curiar… Ahhh... Fala sério).
--- Você me seguiu? (Eu estava pasma, não acredito que ele se deu o ar da graça de vir aqui se desculpar).
--- Não... Quero dizer, sim... Na verdade eu posso usar esse caminho para ir pra casa, e como vi você entrando nessa rua, aproveitei para me desculpar... Por mais que eu esteja certo em relação as placas... Não foi muito educado a forma que falei com você... Peço desculpas novamente.
(Parecia estar sendo sincero…).
--- Bem… (Dei uma olhada nele de cima a baixo, eu não queria dar o braço a torcer né, mas…). --- Eu aceito suas desculpas, talvez eu também tenha extrapolado um pouco… (Ficamos nos olhando por pouco tempo… Mas fixamente, até que ele desviou o olhar).
--- Bom... Então, eu vou indo… Até mais... Guinevere.
--- Até... (Fechei a porta... Respirei fundo... O que foi isso?! Sinto algo diferente quando o vejo... Um sentimento bom?... Dei as costas para a porta e fui até a cozinha, quando de repente, o soar da campainha novamente... Ué será ele de novo?! Abro a porta...).
--- Dylan?
--- Está surpresa em me ver? -Perguntou Dylan com aquele sorrisinho sínico.
--- Sim... O que você está fazendo aqui?
--- Ué, combinamos de nos ver hoje... -Disse ele já entrando na minha casa.
--- Não combinamos nada. (Digo fechando a porta). --- Sabe que meu padastro não gosta que você vem aqui quando ele não está...
--- Mas eu quis ver você meu amor, e outra coisa, ele não precisa saber. -Disse ele me agarrando no meio da sala.
--- Dylan... Não. (Digo o empurrando).
--- Por que não?! Já tem um tempão que ouço suas desculpas... -Disse ele se aproximando novamente. (Suas mãos se encontraram com a minha cintura… Conseguia sentir o ar quente que saia de sua boca encostando no meu pescoço).
--- Ele pode chegar a qualquer momento... (A voz já não estava querendo sair mais… Uma de suas mãos desceu e apertou minha bunda com firmeza… Senti também seu membro enrijecer e ficar duro como pedra).
--- Então vamos para o seu quarto... -Sussurrou ele no meu ouvido... (E em seguida me tascou um beijo quente e molhado que arrepiou até a minha alma... Não aguentei mais e o correspondi... Dylan era o rapaz mais lindo da vizinhança, era um tanto grosseiro, mas tinha o coração bom; ele morava no prédio ao lado do shopping que ficava á três quadras da minha rua, era um verdadeiro “filhinho da mamãe” digamos assim... Ele é 3 anos mais velho que eu e se acha que é uma beleza… Ele trabalha na empresa do pai, que é associada a fábrica de cristais, que é onde a minha mãe trabalha… Tentei me segurar ao máximo, mas não consegui ele era um ótimo “xavequeiro”... Nos conhecemos em uma festa de amigos, daí então me mudei e firmamos o namoro).
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Triângulo
RomanceComo pode... Três pessoas serem tão diferentes, corações diferentes, e de repente são tão iguais, é como se tivessem vividos na mesma época, como se tivessem partilhado do mesmo prato, do mesmo sentimento... Como pode?! São épocas diferentes; ela te...