Anitchka Della Volpe é a mulher mais poderosa da máfia. Futura chefe das famílias italianas aliadas, ela tem tudo planejado, só precisa resolver uma ponta solta, Romano Fattore.
O homem com quem é casada, apesar de não ver há oito anos. Anna precis...
Antes do capítulo, vamos aos recados. Primeiro quero dizer que estou bem adiantada com esse livro, por isso tenho postado duas vezes por semana. Não sei se vou seguir nesse ritmo mas pelo menos um cap por semana eu garanto.
Segundo queria lançar um desafio, se a história atingir os 200 comentários, posto um capítulo a mais semana q vem. É isso, comentem bastante, votem e compartilhem a história. Chega de falar, vamos ao que interessa. Boa leitura.
XOXO
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Nove anos antes.
Milão, Itália.
Eu não era nem de longe a melhor pessoa do mundo. Mas eu tinha me superado na festa de dezesseis anos da irmã de Romano.
Nikki tinha morado conosco na casa de milão durante o último ano e por mais chocante que fosse, eu não estava completamente odiando. Romano e eu passavamos muito tempo fora de casa, em viagens de negócios ou em reuniões com outros capos. Algumas vezes tínhamos a sorte de ir para o mesmo lugar, mas na maioria das vezes não. E quando voltávamos era bom não chegar em uma casa vazia e sim para um ambiente confortável onde Nikki estava sempre feliz ao nos ver.
Em algumas noites, quando Romano não estava em casa e eu ficava sozinha era muito bom tê-la por perto. Ela sempre queria ver filmes, como seu irmão, ou conversar até muito tarde e acabavamos dormindo juntas. O que ajudava no meu problema com o escuro e os pesadelos que vinham com ele.
Aos poucos aquela garota falante e intrometida estava ganhando o meu coração, contra a minha vontade, é claro. Por isso, ela merecia que eu caprichasse em sua festa de aniversário e assim eu fiz. Fiz Romano me ajudar a localizar as amigas dela de Nápoles e trouxe todos seus parentes para uma festa na nossa casa. Por mais torturante que fosse uma casa cheia de italianos do sul, eu aguentaria por Nikki.
— Obrigado por isso — Romano sussurrou para mim, enquanto assistiamos sua irmã recebendo todos os convidados.
— Você teria feito o mesmo. — Ele teria, eu sabia.
— Roman, baby. — Vi em câmera lenta enquanto uma loira alta andava até ele e passava os braços pelo seus pescoço. Minha mão foi automaticamente para a arma na minha coxa.
— Oi para você também — ele respondeu, tirando a loira de cima dele e colocando-a a alguns passos de nós. Isso fez minha mão recuar de puxar a arma, talvez ele conhecesse essa louca.
— Ah, você não é uma coisinha linda mesmo? — Ela olhou para mim como se eu fosse um gnomo de jardim. O que eu meio que era perto dos dois metros de perna que essa garota parecia ter. Era normal que um ser humano tivesse pernas tão bonitas e longas assim? — Roman, você não me disse que ela era tão adorável.
— E você é? — perguntei.
— Gaia Nicorelli. — Aparentemente ela achava que eu deveria saber que ela era apenas pelo nome.
