𝟎𝟑𝟖

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⤑Capítulo 38
Pov. Emma

- Então, a irmã dela, já que é a única parente que está presente deve assinar alguns papéis e então vocês podem ir embora. - O médico fala e eu dou graças a Deus por não precisar passar mais uma hora naquele hospital.

- Mia, vai agora até aquela secretaria e assina os papéis porque eu não aguento ficar mais nem cinco minutos aqui! - Falo e minha irmã vai correndo fazer o que eu pedi.

- Parece que alguém está muito ansiosa para sair daqui. - o médico diz rindo.

- É, estou. Eu só quero voltar a minha vida normal, dormir na minha cama, sair com meus amigos, ir para a praia. Esses dois dias pareceram mais um mês inteiro. - Ambos rimos disso, mas é verdade.

- Bom, isso não vai acontecer tão cedo, tirando a parte de dormir na sua cama, isso vai. - Rimos disso também. - Você precisa descansar, esse remédio que colocaram na sua bebida pode afetar sua saúde pois ela é muito instável e você sabe disso.

- É, eu sei. - Suspiro forte.

- Vamos? Sua irmã já assinou tudo. - Payton aparece na porta do quarto.

- Vamos sim. - Sorrio. - Obrigada, doutor. - Ele sorri em forma de despedida.

Pego minha mochila com as roupas e saio do quarto.

- Peraí. - Payton me puxa para um canto da sala de espera. - Posso te perguntar uma coisa?

Naquele momento meu coração gelou, ele estava perto demais de mim.

- Claro.

- Então... Ah, quer saber? Esquece! Depois eu pergunto. - Olho para ele com uma cara confusa mas logo fui interrompida por um beijo do mesmo.

Demorei um pouco para compreender a intenção do garoto mas logo retribui o ato. Sentir seus lábios nos meus era como tocar as nuvens.
Ele separa nossos lábios e me olha como se pudesse enxergar a minha alma, subo na ponta dos pés e dou um selinho no menino que logo sorri.

- Para de me olhar assim. - Falo rindo enquanto tampo meu rosto com as minhas mãos e ele ri também.

- Você tá muito linda. - Ele diz sorrindo e eu afasto levemente um dos dedos que estava cobrindo meu olho esquerdo para poder olhar o rosto do menino. - Desulpa, você é linda. - Diz com ênfase no 'é'.

- Para, Payton. Eu não sei responder a elogios. - Falo e o menino tira minhas mãos de meu rosto logo me dando um selinho demorado.

- Que saco! Não dá pra parar de te olhar! - Começo a rir envergonhada da fala do menino.

- Tá, tá, tá. O que quê você queria me perguntar?

- Ah, eu queria saber o porquê da senhorita ter me convidado pra dormir aqui ontem ao invés de qualquer um dos nossos amigos. - Ele coloca as mãos na cintura.

- Bem, - Suspiro fundo. - primeiramente eu sabia que se só as meninas ficassem aqui comigo elas acabariam tendo um ataque de nervos. - Rimos disso. - E como eu sei que você sabe nos destrair com suas idiotices eu te chamei.

- Aham tá, senta lá Cláudia. - Olho para o menino com uma cara de ofendida mas ele continua me olhando com tédio. - Tá, então o que é o 'segundamente'?

- O segundamente é que eu confesso que fiquei meio encucada com o que aconteceu - Suspiro forte mais uma vez. - e como você é o único que sabe o que aconteceu, é a única pessoa que eu poderia falar e que me entenderia se eu surtasse.

- Posso falar a verdade? - Desconfio da pergunta mas logo assinto. - Eu achei bem fofo... saber que você contaria comigo pra falar essas coisas. - O garoto passa uma mecha de meu cabelo para trás da minha orelha.

𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐍 𝐋𝐀 - p. moormeier (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora