28- agua destilada...

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Tom Ellis...

Coloco nossas mãos entrelaçadas por cima da minha perna e continuo seguindo os outros carros agora na pista totalmente livre de caminhões por cima de carros. Ela solta da minha mão e se ajoelha no banco, se virando para mim.

--- O que foi?- pergunto e ela morde levemente o labio inferior.

Ela chega até mim e coloca uma mão no meu pescoço, a outra por cima do meu pau. Solto um gemido involuntario e ela sorri contra a linha da minha mandibula.

--- Voce gosta disso?- ela sussurra no meu ouvido, eu coço a minha garganta, tantando resistir ao maximo a essa mulher.

--- Chl... Chloe, eu preciso que voce pare- minha voz vacila- agora. Por favor.

--- Por que eu pararia?- ela desce a mão para o meu abdomen e eu franzo a testa.

Essa mulher vai ser a minha ruina.

--- Meu bem, eu... Que inferno... Eu vou bater, para, por favor- ela desce o ziper dos meus jeans e coloca a sua mão no meu penis ereto, me masturbando- voce vai mesmo me assediar?

Ela da uma risadinha e coloca meu pau na boca, lambe ele e me da um selinho.

--- Só é assedio quando o individuo não quer ser tocado- sussurra no meu ouvido e eu diminuo a velocidade, estacionando o carro na frente de um quiosque.

--- Graças a Deus- digo e ela revira os olhos.

Desço do carro e ela vem atras de mim, pega na minha mão e se separa logo depois, me sento e a Chloe volta com uma sacola de papel, provavelmente os chicletes que ficam no carro dela.

Henry levanta a cabeça e nos olha, franzo o cenho e ele funga.

Chloe Decker...

--- O que aconteceu? Por que ta chorando?- pergunto, coloco a sacola ao meu lado e passo a mão no cabelo.

--- A Eva- ele funga e volta a chorar

--- O que aconteceu- Tom pergunta meio irritado por ela ter o magoado novamente- ela falou algo pra voce?

--- Não... Ela... Ela morreu- ele encosta a cabeça na mesa e começa a soluçar.

Me levanto e peço uma garrafa de tequila, pego dois copos e levo para a nossa mesa.

Coloco uma dose em cada copo e deslizo um para o Tom e outro para o Henry.

--- Shot dos milagres- digo e dou de ombros. Ele nega com a cabeça e vira o copo.

--- Vai beber não?- ele me pergunta e eu nego- que tipo de amiga de bar voce é?

--- Do tipo que tem que levar voces pra casa. Vamos?- Henry nega e eu me levanto- vamos.

--- Eu não posso- ele pega a garrafa e abraça ela.

--- Vou te levar pra casa, la voce vai ficar bem melhor...- eu ajudo ele a levantar e ele vai pro meu carro com o Tom.- Cade a chave do seu carro?

Ele joga pra mim e eu aciono o alarme para saber aonde esta.

Estaciono o carro dele na minha garagem e entro. Ele esta aninhado no sofá e o Tom na cozinha procurando algo na geladeira.

Coloco uma cachaça em um copo e levo pra ele, que da um gole longo pensando que é agua e franze a testa.

--- Isso não é agua-ele coloca o copo na mesa de centro e encosta no sofá.

--- Agua destilada.- dou de ombros e ele nega com a cabeça- como voce se sente?

--- Eu me sinto mal, muito mal, mas eu meio que nunca precisei em geral dela- me sento ao seu lado e coloco uma almofada em meu colo- eu amava ela, mas não era aquela coisa de não conseguir viver sem.

--- Jamais confunda amor com se acostumar...

--- Voce ama o Tom ou se acostumou com ele?- ele sorri pra mim.

--- É obvio que eu me acostumei- brinco e ele ri.

--- Obrigado pela parte que me toca- Tom se senta em uma cadeira giratoria e fica rodando nela.

--- Voce tem probleminha? Vai ficar passando mal e eu não vou cuidar de ninguém não- ele para e eu coloco meus pés no colo dele.

--- Sai pra lá com esse pé fedido- ele tenta tirar meus pés do colo dele e eu aperto suavemente os testiculos dele- meu ovo, caralho.- coloca as mãos por cima.

--- Que dó da princesa.

...continua...

~I still love you~  |concluida|Onde histórias criam vida. Descubra agora