Harry McGonagall (Tradução)

Capítulo 22 - American Summer

"Acabei de perceber," comentou Harry tristemente enquanto saía do portão principal de Hogwarts, "que esta é a última vez que este castelo será meu abrigo de Brianna." Ele tinha seu baú escolar em uma mão e a gaiola de Edwiges na outra. A coruja da neve não parecia feliz por estar enjaulada assim, mas Harry tinha que mantê-la com ele para que ela fosse para a América. Todos os outros alunos estavam carregados de bagagem da mesma forma.

Hermione, que caminhava ao lado dele segurando seu baú que continha as gaiolas vazias de Rowena e Bichento encolhidas dentro dele (Rowena estava voando para casa enquanto Bichento caminhava ao lado de sua dona), riu com Padma enquanto a diretora, que também estava caminhando com eles, disse, "Harry, você não deveria dizer essas coisas. Você sabe que sente falta da sua irmã."

"Talvez", ele respondeu com um sorriso malicioso, "mas eu gostei de não ter que me preocupar com ela me acordando com um feitiço de Aguamenti."

Hermione prometeu, "Eu farei com que ela saiba que você sente falta disso", com uma risada. Harry lançou a sua melhor amiga um olhar rápido antes de embarcar em uma carruagem.

"Vejo você na plataforma", disse tia Minnie antes de se virar. "Tenho algumas tarefas a cumprir dentro do castelo, mas elas serão concluídas quando o Expresso de Hogwarts chegar a Londres. Aproveite o passeio e, por favor, não se meta em muitos problemas no trem."

-HM-HM-HM-

Meia hora depois, Harry, Hermione, Padma, Susan, Ginny, Neville, Luna e Anthony estavam sentados juntos no Expresso, esperando o carrinho de lanches passar. Porém, o carrinho de lanches não foi o que se aproximou da cabine.

"Bem, bem, bem. O que temos aqui?" veio a voz anasalada que era muito familiar para Harry.

Ele olhou atentamente para o relógio quando os três sonserinos mais irritantes apareceram. "Já é hora de sua surra diária, Draco?" ele perguntou, parecendo entediado. "Podemos tornar mais fácil desta vez para que eu não tenha que me levantar? Vou cerrar o punho e você trombará nele. Tudo bem?"

Os companheiros de Harry riram enquanto Malfoy zombava, "Você acha que é engraçado, mas meu pai ..."

Algo estalou em Harry com a menção daquele assassino. Ele saltou e agarrou Draco pela gola, empurrando-o contra a parede antes que ele pudesse reagir. "Seu paipai não me impediu de chutar seu ..."

"Harry!" chamou Hermione enquanto ela (junto com seus outros companheiros) apontava sua varinha para Crabbe e Goyle, que pareciam assustados. "Língua!"

"Vou chamar esse verme do que eu quiser!" retrucou Harry enquanto puxava o punho direito, preparando-se para socá-lo. Draco fechou os olhos com uma expressão apavorada e não percebeu o feitiço que Padma executou na frente de sua calça marrom, causando uma mancha molhada. "Estou CHEIO deste IDIOTA!" Ele olhou para Draco. "Por que você é tão estúpido ?! O que há de errado com você? Se você simplesmente ficasse longe, não teria nada a temer de mim, mas não!" Harry socou o nariz de Malfoy, que imediatamente começou a sangrar.

"Hermione," disse Harry em tom de zombaria. "Olha que sangue puro e maravilhoso! Não é incrível? Você não tem inveja dele? Talvez devêssemos coletar um pouco." Ele então puxou o chorão Malfoy para longe da parede e o empurrou para Crabbe, que estava parado na porta, ainda olhando para as varinhas apontadas para eles. Ambos caíram do outro lado da porta e Goyle os seguiu. "Agora, fique longe de nós!" Harry fechou a porta com tanta força que o vidro quebrou e se sentou.