Salvation |ᵐᵃᶻᵉ ʳᵘⁿⁿᵉʳ- ⁿᵉʷᵗ|

39

Uma garota, de cabelos curtos e sobrancelhas grossas. Suas
roupas estavam rasgadas em certos pontos e ela usava uma capa.

- Me acompanhem, Jorge estava esperando por vocês.

Todos se encararam e Thomas deu um passo à frente, fazendo o grupo o seguir por entre os mortos vivos. Ele estava sendo o líder que ele havia sido destinado à ser.

As pessoas passaram a se acumular atrás deles, cada vez que eles adrentavam dentro da antiga fábrica. Newt segurou a mão da namorada e a apertou, fazendo Georgia sorrir de lado e esquecer um pouco do dor que ela sentia em suas costas e em seu braço.

- Jorge, eles chegaram!

O tal Targe apareceu de frente a eles e sorriu. Era um homem de pele morena, cabelos pretos e alguns da lateral da sua cabeça já estavam brancos, ele usava uma grande quantidade de roupas e uma capa.

- Estava esperando por vocês garotas do C.R.U.E.L.

- Não somos dele, nunca fomos e nunca vamos ser - Caça diz - Queremos um lugar para viver, um longe deles.

- E que lugar seria esse? Pra onde estão indo? - a curiosidade do homem fez com que Georgia fechasse suas mãos e respirasse fundo. Ela não gostava daquilo.

- Não é da sua conta - Georgia diz - Vamos embora.

- Você não se lembra de mim não é? - Jorge diz - Creio
que não ...

- Você conhece ela? - Thomas questions - Conhece Georgia?

- Por anos, eu trabalhei em uma das bases do C.R.U.E.L - eles deram passos para trás e procuraram uma saída. - Não precisam ficar com medo. Eu tirava uma criança duas vezes por mês, até eles me descobriram e então eu fugi. Agora, para onde vão?

- Vai se ferrar!

Os corpos de cada um deles foram arrastados e amarrados de cabeça pra baixo, dentro do que parecia ser um buraco de um antigo elevador. Suas veias estavam saltadas e a visão de alguns estava embaçada e com o gosto ruim em suas bocas.

Foram minutos até que Jorge reapareceu e fez algumas
peguntos, as quais foram respondidas com medo pelos jovens. Ele queria saber sobre o braço direito sobre onde ele podia estar, queria saber como os garotos descobriram sobre ele e como haviam fugido do C.R.U.E.L.

Quando o homem virou as costas e deixou o lugar, Thomas armou um plano de fuga e disse que precisaria que todos dessem o melhor de si e que usassem até a última gota de suas forças.

- Não posso. - Georgia diz fechando os olhos - Estou tonta. Me desculpem!

- Não precisa pedir desculpas. - Caçarola diz - Você está machucada também, acho melhor colocarmos Teresa no lugar.

Georgia sorriu fraco e fechou os olhos mais uma vez. Ela se sentia impotente por não conseguir ajudar os amigos, mas ela ainda tinha o gosto amargo do sangue e bile em sua boca, tinha a tontura forte e as dores por causa das injeções de remédios e drogas que havia recebido no laboratório.

Teresa foi posta em seu lugar e empurrada várias vezes, até conseguir segurar a barra de ferro e abaixar as cordas. Cada um se soltou e Georgia vomitou antes mesmo de conseguir desatar o nó.

- Tudo bem? - um dos homens que moravam na antiga fábrica. Georgia concordou. - Que bom, meu chefe está vindo...vocês vão voltar para o C.R.U.E.L.

- Não vamos não! - Brenda estava atrás do homem com uma arma em mãos e apontada para ele.

Um tiro acertou o homem e ele caiu no chão molhando o chão de sangue.

- Vamos, temos que soir daqui! 

O grupo seguiu pelos corredores mal iluminados e com corpos caídos e sangue manchando o chão. Os gritos, os tiros, do helicóptero sobrevoando o lugar, as luzes brilhando do lado de fora.

Jorge apareceu segurando armas e levou o grupo para a saída lateral, lhes dando a opção de descer de hapel até o a sacada do outro prédio.

A voz de Jason fez o estômago de Georgia dar um nó, ela
respirar fundo antes de saltar, vendo o brilho da luz do helicóptero a cegar. Seu braço doeu e ela apenas pediu para ter forças pra continuar  lutando e forte.

- Corre! - Minho exclamo ajudando Georgia assim que seus pés tocaram o chão de cimento do outro lado.

A luz do helicóptero desapareceu por entre as ruinas
do prédio e as chamas vieram segundos depois. O grupo parou assustado  e suas mãos foram para suas cabeças e
varios palavrões de exclamações.

- O Thomas!

- Ele deve ter saído com a Brenda, vamos! - Jorge diz empurando alguns adolescentes do grupo e os puxando para longe.

- Você disse que não acreditava na gente...que o braço direito
não passava de um mito. - Newt exclama enquanto corria. - Porquê?

- Eu ouço o rádio, são apenas chiados em sua maior mas eles falam do braço direito. O que vocês são, o que
estão carregando, existem outros de vocês que devem estar
lá também, só precisamos ir pras montanhas.

Todos se encararam e concordaram. Era a única chance deles.

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