Os guardas entraram no refeitório e começaram a levar os
grupos para fora do refeitório. Eles queriam conhecer a sala de jogos então caminharam em direção ao lugar.- Eu sou do time azul! - Clint exclama correndo até o futebol de mesa.
Thomas suspirou pesado e caminhou até os bancos, deixando os garotos aproveitarem por ele os jogos e aquela diversão toda. Ele não estava animado, na verdade, ele estava desanimado, preocupado e com a cabeça pesando. Newt se sentou ao lado do amigo e jogou a cabeça para trás.
- Eu também ouvi! - Thomas comenta baixo. - Ouvi Georgia te chamando.
- Tem algo errado, eu sinto isso.
- Vamos descobrir o que aconteceu, não se preocupe. Teresa também sumiu, ainda não a vi depois dos nossos testes ontem a noite. Você e Georgia estão bem agora?
- Eu disse que a amava, acho que ela nem ligou, ela anda nervosa, assustada e merda cara... não vou suportar perder aquela
garota, não mesmo.Thomas concordou, olhando para os guardas. Ele precisava ver Teresa e Georgia, precisava de ter suas próprias respostas pro que estava acontecendo naquele lugar. Ele se levantou, e seguiu para a porta, tentando passar pelos guardas, o que não aconteceu. Eles o seguraram, impedindo de passar pela porta, fazendo seu corpo voltar para trás.
- Ninguém sai assim, o grupo precisa ir junto.
Thomas abaixou a cabeça e disse que tudo bem, encarou Newt e se aproximou mais uma vez, mostrando a ponta do gracha que ele havia conhecido conseguido e escondido dentro do bolso. Era parte do plano.
- Vou te dar as respostas que queremos.
- Você é louco cara! - Newt exclama batendo no ombro do em forma de agradecimento. - Se percebemos que as coisas aqui não são como achamos que é, vamos ir embora daqui e vamos levar nossas garotas com a gente.
_
O grupo estava dentro do quarto, conversando entre si e contando histórias que eles pensavam haviam acontecido com eles. Thomas estava parado do lado da velha e antiga janela, que agora era fechada por grades e mais grades. Era dali que ele podia ouvir os cranks do lado de fora, gemendo e procurando por alguma coisa para comerem.
Um deles bateu contra a grade esticou seus braços tentando pegar Thomas, fazendo o cheiro podre entrar por seu nariz e fazendo ele se afastar da janela.
Todos se deitaram, deixando Thomas sozinho perto da
cama enquanto encarava o crachá brilhante em suas mãos. Foram segundos até sua atenção deixar o crachá e ir para o som que vinha de debaixo de sua cama. Ele começou a se abaixar e encarou a tela do duro de ventilação cair perto de suas mãos.- Thomas, aqui embaixo! - Thomas encarou o garoto o reconhecendo, antes de ser chamado mais uma vez. - Me siga!
- O quê? Pra onde eu iria?
O garoto magrelo e de cabelos jogados de lado voltou e encarou Thomas, uma última vez antes de o puxar.
- Só me siga, quero temostrar uma coisa.
Thomas engoliu seco e seguiu o garoto pelos túneis de ventilação. O frio fez com que ele sentisse frio e uma vontade imensa de voltar para o quarto e pegar uma blusa, mas não o fez.
- Vai me... - as vozes ao longe o fizeram parar por um instante, tentando descobrir quem era o dono ou dona daquela voz que passava pelos corredores.
O garoto o qual Thomas ainda não sabia o nome balançou a cabeça e pediu para que ele o seguisse até a tela que levava ao corredor do andar proibido. Ambos pararam e o loiro apontou para o pequena espaço, de onde eles podiam ver vários corpos sendo levados para dentro de uma sala.
- Os túneis de ventilação não vão para aquele lado, acabam aqui.
- Eles sempre levam os corpos por aqui?
- Pelo menos umas duas ou três vezes na semana.
- São os dias... - o coração de Thomas errou uma batida e ele engoliu seco a bile amarga de sua boca.
- Sim, os dias da seleção. Eles sempre trazem os corpos enrolados nesses sacos. São sempre a mesma quantidade de pessoas que eles tiram da sala, sem passar ou faltar.
Thomas engatinhou parao outro lado e tentou ler a descrição do quarto corpo antes que entrassem com ele na sala.
"Ge..."
- Preciso avisar os outros. - ele diz saindo do lugar de forma apressada.
- Espera...você conseguiu pegar o crachá do guarda, podemos usar para saber o que tem na sala. Sua amiga ainda pode estar viva, Thomas, assim como os outros.
Thomas encarou os dutos atrás de si e mais uma vez suspirou pesado. O crachá estava dentro de seu bolso, pronto para ser usado por ele para salvar os amigos.
- Eles ficam muito tempo lá dentro?
Aris sorriu e negou com um simples gesto. Era a primeira vez que alguém confiava nele e pela primeira vez ele poderia ajudar a a salvar vidas, como sempre quis.
- Uns quinze minutos, as luzes costumam a piscar, então eles devem usar uma grande quantidade de energia pras luzes ficarem piscando. Depois que a médica saí, o cara de rato aparece uns quinze minutos, com dois homens armados e eles ficam lá dentro por uns dez minutos. Os outros só voltam de duas em duas horas.
Tem merda vindo...tem descobertas vindo....
Votem e comentem muiiitoooo
Beijos e fuiiii
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Salvation |ᵐᵃᶻᵉ ʳᵘⁿⁿᵉʳ- ⁿᵉʷᵗ|
Novela Juvenil→FANFIC PT/BR NEWT O mundo tinha entrado em colapso, primeiro as altas temperaturas e depois o vírus o qual ficou conhecido como Fulgor. Ele matava e transformava as pessoas em monstros, se alastrando cada vez mais pelo mundo. O "governo de CRUEL" c...