O fim

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Natal da família Colton

- Papai, Kath me empurrou e me fez derrubar a caixa com as bolinhas da árvore - O caçula de nome Gian (3) , o qual possuía olhos negros e cabelos lisos, como os do pai, reclamou, enquanto coçava os olhinhos cheios de lágrimas.

- É verdade pai , a Kath o empurrou por que ela queria trazer a caixa - Foi a vez de Enzo (5) , filho do meio, relatar.

- Mentira dos dois - Kath (8'), filha mais velha, gritou adentrando a sala.

- Meus filhos... - Nick foi interrompido pela torrente de vozes infantis que brigavam entre si, sem ao menos deixarem o pobre pai, que parecia perdido, falar algo.

- Quietos os três - A voz de Victoria fez todos se silenciarem - Peçam desculpas entre si e vão arrumar a árvore sem brigas. Se eu os verem brigando outra vez não iremos a estação de ski amanhã - As crianças obedeceram a mãe de imediato e depois de um abraço comunitário seguiram enfileirados para arrumar a árvore. Victoria sentou-se no chão em meio as pernas de seu marido e depois de aconchegar-se em seus braços passou a observar seus filhos.

- Você sempre dá um jeito neles - Nick riu aquela risada gostosa de se ouvir, a qual Victoria nunca cansava de escutar.

- Você é complacente demais, por isso não te obedecem - Virou o rosto e contemplou-o sorrindo.

- Eles são mesmo lindos não é?

- Muito lindos - Sorriu abobalhada - Deus, e pensar que eu disse que só seria um e veja só, temos 3 crianças e mais uma está crescendo aqui dentro... Nós desconhecemos camisinha - Ambos gargalharam.

- Já disse que te amo hoje?

- Com certeza já.

- Então eu digo mais uma vez, amo você carino*.

- Também o amo - E um beijo se deu, beijo esse que foi interrompido pelo coro de vozes infantis que gritaram um:

- Ecaaaaaaa .

Depois de risadas, brincadeiras e mais algumas briguinhas, lá estava a árvore montada.
Todos já haviam jantado e as crianças estavam deitadas embaixo da árvore, se igualhando aos presentes bem embrulhados aos seus lados e de fato aquelas crianças eram os presentes de Victoria e Nick.

- Eu amo você.

- Eu também o amo - Um beijo selou o fim dessa história pouco convencional.

Uma forma clichê de se terminar uma história de amor, se bem que nada aqui foi clichê, então permito-me terminar a história assim.

E quem em sã consciência diria que uma agente do FBI durona se apaixonaria por um mafioso, que no final das contas nem mafioso era. História confusa essa não é mesmo? Porém espero eu que tenham gostado das linhas que escrevi sobre essa história de amor pouco convencional e que tenham capitado a mensagem também um tanto confusa

"O amor e o ódio andam lado a lado, um complementa o outro ou simplesmente um existe por causa do outro. Faça a sua maneira ... Sempre."

Eu disse que era confusa... Bom, acho que é isso.

Fim.

Sultan

A minha maneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora