Lee Know

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A guardiã

muitas eras, cada ser humano, havia um guardião destinado. Seu trabalho era protege-lo de tudo, além de trazer muita alegria ao seu humano.

Porém, alguns começaram a se relacionar com seus humanos, e com isso, houve uma separação dos dois mundos. Muitos humanos, começaram a não sentir alegria e depois, outros sentimentos, que acabaram deixando muitos doentes.

Já os guardiões, dificilmente sentiam algo, pois não tinham mais contato com os outros. Mas, sempre se sabiam da fuga de alguns desses guardiões, e eram taxados como "rebeldes".

E esse era o caso de S/n. Uma guardiã, que vivia na floresta. Não sentia falta dos humanos, porque nunca teve contato com um. Isso, até agora.

S/n pov

Estava na minha casa, quando escuto uma voz bem diferente do que os guardiões tem. Olho através da parede mágica, e vejo um rapaz. Ele era um pouco mais alto que eu, cabelos escuros, e tinha um rosto diferente do que já havia visto antes. Senti que ele estava com medo.

Nunca o vi antes, e ele não usava as vestimentas que guardiões das florestas usam. E se ele está com medo, por que não bate em minha porta? Ele pode ver minha casa, não pode?

Comecei a seguir com os olhos, até onde consegui. Iria deixar de lado, mas corri ao vê-lo cair e gritar ao barranco. Sai e fui em direção ao garoto. Ele estava desacordado, e sujo.

Ele com certeza, não era um de nós. Sem muito esforço, o pequei nos braços e levei até minha casa, onde cuidei dos seus ferimentos. Decido sair para colher algo para comer. Ele não vai acordar agora mesmo.

Pego minha cesta e saio de casa.

Lee Know pov

Eu havia me perdido na floresta. Não deveria ter me afastado tanto do acampamento, apenas para fazer xixi. Admito, estou com medo. Não prestei atenção, mas acabo escorregando e caindo em um barranco, e minha visão fica escura, quando sinto uma pancada na cabeça.

[...]

Acordei com um pouco de dor nas costelas e na cabeça. Olhei para os lados, e não reconhecia esse lugar. Será que estou morto? Havia uma pequena janela ao meu lado, e vi a floresta.

--- Onde é que tô?

Fechei os olhos e tentei me lembrar de alguma coisa.

--- Vejo que acordou. - Ao abrir os olhos, vejo uma garota, usando uma espécie de vestido branco com detalhes em dourados e algumas flores no cabelo. - Você teve sorte por não ter se ferido tanto. - ela se aproxima - Como está se sentindo?

--- Com um pouco de dor. - a encaro - Onde estou?

--- Na minha casa. Eu vi você caindo no barranco, e te ajudei.

--- Obrigada.

--- Você não é daqui, não é?

--- Não, eu apenas me afastei do acampamento.

--- Acampamento? - Ela parecia confusa com o que disse. - O que é isso?

--- Pessoas que montam barracas, dormem e divertem. Qualquer ser humano normal, sabe o que é isso.

Ri mesmo sentindo um pouco de dor, mas a expressão da garota, parecia assustada, já que começou a se afastar devagar.

--- O que foi? Eu não sou um bicho de sete cabeças.

--- Você... Você não é um guardião.

--- Guardião? Fui eu ou você quem bateu a cabeça?

--- Você tem que ir embora, agora.

--- Eu até que iria, mas não sei o caminho de volta. E estou machucado.

Ela sai mas depois volta, com algumas coisas.

--- Anda, come isso. - ela me estende um tipo de sopa. - Isso vai ajudar com a dor. - pego e bebo - E esse colar, vai te guiar a onde precisar ir.

--- Você é um tipo de bruxa? - perguntei enquato me levantava. Já não estava mais sentindo tanta dor.

--- Tá doido?! Eu que não quero me meter com elas. Difícil achar uma que bata bem da cabeça. - Ela mexe as mãos, e um buraco se abre na parede. - Venha. - ela passa pelo buraco, mas eu apenas fiquei observando. - Venha logo, antes que fique tarde.

--- Ok. - fiz o mesmo que ela e parei em seu lado. - E agora?

--- Ponha o colar e comece a mentalizar o lugar que quer ir. - Fechei os olhos e fiz o que ele mandou. Ao abrir os olhos, vi uma trilha de flores. - Siga a trilha, que ela te levará ao lugar que imaginou.

--- Sério que você não é uma bruxa?

--- Se eu fosse, você não estaria mais vivo. Agora vá, antes que os guardiões te encontrem.

--- Guardiões? Me conte.

--- Não, guardiões e humanos, não se misturam a séculos. Vá embora, já quebrei mais regras do que possa imaginar.

--- Eu vou, mas irei voltar.

--- Duvido. Quando voltar aqui, eu não estarei mais.

--- E seu colar?

--- Eu irei pegar de volta quando estiver distraído.

--- Eu não estarei distraído, pois quero te ver de novo.

--- Se me ver de novo, eu dificilmente poderei voltar para a floresta. Você vai me prender.

--- Eu não vou, eu prometo.

[...]












































Continua?

Imagine Stray Kids (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora