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Não era surpresa pra ninguém que eu fosse apaixonada por Sakura, até mesmo o Naruto sabia, mas a garota de cabelos róseos parecia não notar, ou simplesmente ignorava completamente meus sentimentos por ela.
Era mais um dos dias em que íamos pra natação, a Haruno tinha enfiado na cabeça que nós duas precisamos entrar em uma dieta pra ficarmos gostosas, eu não queria, porém a ideia de ver Sakura só de roupa de banho me fez repensar e aceitar a proposta.
Todos os dias nós praticamos natação e Sakura também praticava boxe, pois de acordo com ela, "era bom pra acabar com a raiva" e realmente, pra mim, era bem melhor que ela fizesse isso do que descontar em mim.
Observei o corpo da minha amiga sair da piscina e caralho, se aquela não fosse a visão do paraíso eu não iria querer saber qual era.
O corpo com curvas bonitas estava coberto por gotículas de água, os cabelos rosados estavam soltos e pingando um pouco e a Haruno ostentava um belo sorriso no rosto, suspirei apaixonada e sorri.
— Vai secar a piscina toda desse jeito, sua tapada - Ino falou me dando um tapa na cabeça.
— Calada! - resmunguei pra ela e sai da piscina também, me enrolei rapidamente, só quem poderia ver meu corpinho gostoso era a minha futura esposa.
Caminhei até a garota.
—Vamos embora?. - perguntei.
Ela acenou, nós duas tomamos banho no vestiário e logo depois comemos em uma lanchonete que vendia lanches saudáveis e que eu odiava, mas fazer o que, pra ser saudável - e mais gostosa - eu comia.
O caminho até minha casa foi rapidinho, com Sakura querendo me bater pelas piadas e idiotas e às vezes com duplo sentido.
Nós trocamos de roupa, Sakura vestia uma calça moletom vinho, um moletom preto e meias de rosquinhas e eu usava um moletom azul, calcinha e meias personalizadas que o Naruto tinha me dado. As meias eram horríveis e tinha várias fotos minhas e dele enquanto fazíamos caretas, eu gostava, mostrava como eu e meu melhor amigo éramos idiotas.
Eu e Sakura ficamos jogadas no sofá, ora ouvimos música, ora assistimos tevê e ficávamos no celular fofocando da vida alheia.
Com o cair da noite, passamos máscara no rosto, fizemos as unhas, cantamos, dançamos e fizemos a besteira de tomar algumas garrafas inteirinhas de saquê, e bom foi aí que merda aconteceu.
— Ei Saky - a chamei e ela se virou me fitando - eu te amo pra caralho e eu não quero ser sua amiga, eu quero beijar sua boca e sentar na sua cara - falei gargalhando - Casa comigo?. - perguntei.
A garota me olhou incrédula.
— Não, não caso - falou vindo pra perto de mim - mas te deixo sentar na minha cara, docinho. - sorriu antes de esmagar brutalmente seus lábios nos meus. Gemi com o contato e retribui o beijo, agarrei seus cabelos rosados e os puxei descontando todos os meus sentimentos.
