Sete cortes e sorrisos sinceros.

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I'M BACK BITCHES!
 
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Lucy repuxou os lábios em um sorriso doce enquanto admirava a garota a sua frente. O sol iluminava a pele alva de sua namorada, que mantinha as pernas entrelaçadas em sua cintura, ao mesmo tempo que os braços estavam posicionados aos redor de seu pescoço. Verônica fazia leve carícias em sua nuca, algumas vezes arranhando suavemente a sua pele e outras acariciando os fios de seu cabelo. Ambas aproveitavam um momento a sós um pouco mais longe de seus amigos, com a água na altura de suas costelas, Lucy e Verônica permitiam-se apenas desfrutar da companhia uma da outra.

A Vives aproximou seu rosto o suficiente para que a ponta de seu nariz tocasse levemente o da outra. Verônica fechou os olhos com o toque, apreciando ainda mais o momento e simples contato que a confortava.

— Eu poderia ficar aqui eternamente. — Lucy sussurrou próximo aos lábios da outra. Uma risada leve foi ouvida vindo da Iglesias.

— Você ficaria resfriada, Lu. — Ela murmurou, ainda sem abrir os olhos.

Lucy fez uma careta rápida que passou despercebida por Verônica. Em seguida, encostou os lábios suavemente no canto da boca de sua namorada, dando um casto selar nós lábios finos e convidativos. Com o contato, Verônica os prensou em um sorriso tímido. O suave toque da morena em sua pele não se resumiu apenas aos lábios adocicados da Iglesias. Lucy passou a trilhar selares molhados por toda a mandíbula de sua namorada, causando-a arrepios.

Verônica tinha plena noção dos efeitos que Lucy tinha sobre ela e mesmo assim não era acostumada com as sensações que ela lhe causava com investidas, um pouco mais... picantes. Talvez nunca fosse capaz de se acostumar, afinal, sua namorada era uma caixinha de surpresas.

Os beijos foram descendo pela extensão de seu pescoço, fazendo-a arfar em um protesto e, ao mesmo tempo suplica para que o toque continuasse. O calor dos lábios da Vives sobre a sua pele eram realmente viciante. Verônica adoraria sentir o contato do roçar daqueles lábios ainda mais, porém ao abrir os olhos notou duas pessoas perto das pedras mais ao longe, encarando-as com olhares sugestivos.

Malditas! Verônica proferiu em pensamento.

— Amor... — Verônica a chamou manhosa. Não queria cortar aquele momento, mas as suas amigas conseguiam a deixa sem graça. A outra não parou o que fazia, assim respondendo apenas um baixo murmuro para que ela prosseguisse. — As garotas estão olhando.

— Não estamos fazendo nada de errado. — A Vives disse em um tom baixo, sua respiração quente batendo na pele alva da outra a causa mais um arrepio.

Lucy não ligava para os olhares sugestivos das amigas, sentia-se acostumada o jeito que elas pegavam no pé das duas. Mas sabia que Verônica era mais vergonhosa, sempre foi assim, até mesmo quando ainda frequentavam a escola.

— Sabe como eu fico constrangida de... — Verônica iniciou desviando o olhar das garotas para ela.

— Dar uns amassos na frente delas? — A interrompeu encarando os olhos que pediam, quase em súplica, para que ambas pudessem continuar aquilo era em outro momento.

— É... — Verônica disse baixo sem mexer muito os lábios, um pouco mais baixo e Lucy não a ouviria. — Dar uns amassos. — O rubor das bochechas se tornara visível e a Vives acabou achando aquilo adorável.

— Eu me apaixono pelo seu jeito mais e mais a dia, Vero. — As mãos da Vives forma até a nuca da outra, trazendo-a ainda mais para perto. — Sem amassos... — Lucy proferiu com os lábios extremamente próximos aos de Verônica que ansiava pelo contato. — Mas beijos estão liberados.

Acaso PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora