Justin Drew Bieber's POV
Courtney me parecia bastante abalada quando entrou em casa chorando desesperadamente.
ela me disse que sua mãe havia voltado. Courtney subiu para seu quarto depois de chorar em meu ombro por algum tempo. estava demorando demais para descer, então resolvi ir até lá para ver o que havia acontecido.- Courtney - dei três batidas na porta. girei a maçaneta, mas a porta estava trancada. - Courtney, abre a porta, sou eu. - não obtive resposta - sua filha da puta, se não abrir, eu vou arrombar essa porra! - mesmo assim ela não abriu a porra da porta e nem respondeu.
arrombei a porta com um forte chute. olhei pelo quarto e nada dela, fui até o banheiro e me deparei com uma cena digna de filme de terror. Courtney estava submersa nas águas da banheira. o banheiro estava molhando e ela não se mexia.
- Courtney - toquei em seu braço - Courtney, saia daí agora! - ela não se mexia. a peguei no colo, ela estava gélida. a enrolei em uma toalha e coloquei seu corpo em cima da cama. - Courtney, não brinca comigo! - dei uns tapas fracos em seu rosto, nada. ela estava ficando roxa, estava morrendo. - mãe, mãe! - gritei minha mãe que logo surgiu na porta do quarto.
- Justin, por que a porta está... - ela parou de falar assim que viu o estado da Courtney. - meu Deus! o que houve com ela? - perguntou tampando a boca com as mãos.
- acho que ela tentou suicídio na banheira. se ela não morrer, eu mato ela depois! - eu disse com raiva.
- Justin! - minha mãe me repreendeu. fiz respiração boca-boca em Courtney.
- vai, Courtney, reage! - nada. fiz de novo, nada. fiz massagem cardíaca e depois mais respiração boca-boca, foi quando ainda com os olhos fechados ela cuspiu toda a água que estava dentro dela, dei um suspiro de alívio. olhei de soslaio para minha mãe e ela chorava em silêncio. Courtney tossiu até colocar toda a água pra fora. - nunca mais faça isso, sua filha da puta! achei que estava morta! - disse pra ela que estava recuperando os sentidos.
- me deixa morrer em paz, Justin. o amor não era tanto comigo! - disse ela.
- ah é? eu sou idiota mesmo, deveria te deixar morrer afogada, mal agradecida. de nada, viu? - disse e saí do quarto com raiva. eu ajudo a vadia e é assim que ela me agradece?
fui até o meu quarto, tomei um banho e me joguei na cama apenas de cueca.
Courtney Lauren POV's
voltei ao meu eu e só me lembro do Justin em cima de mim fazendo respiração boca-boca. dona Pattie estava sentada ao pé da cama, soluçando de tanto chorar.
- dona Pattie, não chora, eu já estou bem. - eu disse dando um sorriso forçado que mais pareceu uma careta.
- nunca mais me dê um susto desses! você não está bem, está muito pálida, minha filha! o que está sentindo? - perguntou preocupada.
- não sinto nada. sério, não se preocupe. - pisquei um olho, ela assentiu e saiu do quarto, só então reparei que o brutamontes do Justin arrombou a porta, filho de uma puta! e se eu morresse? eu sei que não faria falta nenhuma mesmo.
mas a verdade é que eu realmente achei que morreria ali na banheira. perdi completamente as forças e fui tomada pela água gelada que entrou em minhas narinas, depois disso só consigo me lembrar da escuridão que tomou conta levando consigo meus sentidos e por pouco, minha vida.
Justin sempre me salvando, mas meu orgulho fala mais alto e eu não consigo agradecer por tudo o que ele faz por mim. ainda lembro de como nos conhecemos. sorri com o flashback que acabara de passar por minha mente.
levantei-me com dificuldade da cama e fui até o closet pegar algo para vestir. como não tenho nenhum vestido, peguei uma saia curta rodada azul piscina, uma blusa um pouco longa preta e fiquei descalça mesmo. me olhei no espelho e eu realmente estava pálida, mais que o normal. passei um batom rosa claro para disfarçar; eu ainda estava meio fraca. é incrível o poder que a água tem e naquele momento se Justin chegasse um pouco mais tarde, seria fatal.
com tudo isso esqueci até daquela mulher que se diz ser minha mãe, foi por causa dela que isso aconteceu. fui até o quarto de Justin andando na pontinha dos pés. a porta estava entreaberta, o que facilitou a minha entrada. empurrei a mesma e me deparei com um enorme homem preguiçoso esparramado na cama, fui me aproximando dele e pude ver que estava dormindo. ele é um fofo quando dorme, mas acordado é como o próprio diabo.
dei um tapa bem estalado em sua bunda fazendo Justin cair da cama com o susto que levou. minhas gargalhadas eram capazes de ser ouvidas até no Japão. Justin levantou enfurecido correndo atrás de mim, corri até a escada de trás e fui em direção ao jardim. não foi uma boa ideia; comecei a cansar e o gramado estava molhado, resultado: Justin me puxou pelos cabelos, caímos ele e eu no gramado e seu peso não é nada leve.
esguichos de água eram lançados para todos os lados, a cueca de Justin que era branca ficou transparente, meu cabelo grudou em meu rosto me fazendo ficar sem enxergar quase nada.
o sorriso de Justin era de sapeca e ao mesmo tempo de um fugitivo de hospício. eu não conseguia me controlar. quando Justin levantou de cima de mim e olhei para sua cueca, eu não resisti! acho que uma hiena nem chega aos meus pés. Justin me olhou sem entender e então eu apontei para suas partes íntimas completamente expostas por sua Calvin Klein branca totalmente transparente, depois de algum tempo ele veio a perceber e corou totalmente de vergonha. todos os seus seguranças estavam ali e não conseguiram se conter, caíram na gargalhada junto comigo.
- do que vocês estão rindo? são mariquinhas? não tem pinto, não? - ele falava todo sério. os homens pararam de rir quando Justin disse isso - ah, claro! o Bieber aqui é bem dotado e causa inveja entre os seguranças dele! - disse isso e caiu na gargalhada depois de olhar a cara dos seguranças. eu nunca ri tanto na minha vida e olha que acabei de "ressuscitar".
dona Pattie chegou no jardim e viu o combo Cueca transparente mais ataque de risos igual Courtney hiena!
- o que está acontecendo aqui? Justin, o que é isso? - e então ela também riu. Justin saiu batendo o pé, fui atrás dele e cheguei à tempo de vê-lo escorregar e cair no chão. aí já sabe, né?
três dias depois...
- Justin, eu não vou mais discutir com você! o meu plano é esse, você segue se quiser. - estava discutindo com Justin. meu plano é infalível, mas ele, "o fodão", não quer seguir. - quer saber? vai se ferrar! - saí batendo a porta do escritório. hoje é o dia da minha ação. pensa que eu esqueci do Ryan depois de tudo o que aconteceu? no way!
eram 21hrs53. me arrumei com minha calça favorita, era uma preta de couro cós alto colada no corpo, cropedd preto, jaqueta de couro preta, coturnos e deixei meus cabelos caírem lisos com cachos nas pontas em minhas costas.
saí pelos fundos da casa de Justin, ninguém sabe que minha ação será hoje. antes de sair, peguei meu inseparável canivete e uma arma do Justin. subi em minha moto e parti pra casa do Ryan.
***
chegando lá, peguei um prendedor de cabelo e abri a porta. estava tudo escuro. fui caminhando em passos lentos até que as luzes se ascenderam de repente revelando um Ryan morto estirado no chão.
- mas que porra é essa? alguém esteve aqui antes de mim. - pensei alto.
como pode? será que tem alguém me investigando? ninguém sabia que eu viria aqui e eu não queria matar o Ryan, queria apenas lhe dar um susto.
não deu pra pensar muito; as sirenes da polícia tomaram conta do local. armaram pra mim! pensei em sair de lá, mas era tarde demais. três policiais me barraram colocando as algemas em meus pulsos. de novo não!- Courtney Lauren? está presa. têm o direito de permanecer calada ou tudo que disser vai ser usado contra a senhorita no tribunal. podem levá-la! - ele disse para os outros policiais. fui arrastada contra minha vontade. me debati e me debati, mas era em vão.
aqui estou eu outra vez depois de três anos, sendo levada pelo carro da polícia, mas dessa vez tem algo de diferente: estou sendo presa por algo que não fiz.
continua...
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A Criminosa
Fanfictioneu. vocês devem saber bem quem eu sou. não ache que isso aqui é brincadeira! quem vocês pensam que estão enfrentando? coloque a culpa nele, não coloque a culpa em mim! você não percebe? eu fui manipulada! tive que abrir a porta para ele, não tive es...