𝟎𝟎𝟓 ➭ 𝐄𝐒𝐂𝐀𝐏𝐈𝐍𝐆 𝐈𝐈𝐈

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Pegamos tudo o que podíamos carregar. Lança-Granadas, armas, e Brenda estava com uma caixa de munições.

— Parece bem pesado.— Thomas comentou, apontando para a caixa.— Você quer...

Brenda o cortou.
— Consigo carregar até Newt voltar para cá.

— Quem sabe o que esse cara vai aprontar...— disse Minho.— Ele nunca agiu assim antes. Vai ver o Fulgor já começou a devorar o cérebro dele.

— Cuidado com o que diz a ele.— empurrei o ombro do asiático.— A última coisa que precisamos é de você o tirando do sério. Coloque isso no seu cérebro. Se é que você tem um...— murmurei a última parte.

   Brenda parecia saber nuito sobre a situação global com o fulgor e as chamas solares. Ela nos explicou sobre uma droga, a Benção. Ela retarda as funções cerebrais e aumenta o tempo até se chegar na Insanidade do fulgor. Poderíamos consegui-la para Newt, mas é muito díficil de achar.

— Temos que procurar os outros.— estatou Thomas entrando na sala.

   Pensei que talvez esses outros estivessem com Harriet, Aris e as outras.

                                ✵

— Tem certeza de que esses amigos de vocês existem? Estamos procurando a quase uma hora. Olhamos em cada canto desse prédio.— perguntei.— Eles, claramente, não estão aqui.

— Tem certeza de que não deixamos passar nenhum cômodo?— perguntou Thomas.

— Não que eu saiba.— respondeu Minho.— Mas ficaria chocado se não houvesse quartos escondidos.

— Temos que refazer o caminho até o hangar que Brenda falou. Se não estiverem por perto, vamos ter que deixá-los.— falei.

— Ela está certa.— Brenda concordou.— Não podemos demorar muito.

Thomas não concordava com aquilo. Estava óbvio.

— Certo.— ele expirou.— Vamos.

   Corremos pelos corredores, atrás de Brenda. Incrivelmente todos estavam vazios, não tinha como ser real. Algo estava errado.
   Ao chegarmos ao hangar, vimos o quão extenso era. Parecia ser feito para guardar três dos enormes Bergs (Brenda nos explicou que eram como helicópteros, mas funcionavam de maneira diferente, e eram maiores, entendi quando vi um pela primeira vez). Apenas dois estavam nos postos de abastecimento.
       E não havia nenhum movimento...

— Ei!— gritou Minho.— Aqui. Alguém está...— não terminou a frase. Parou próximo a um compartimento de carga.

    Corremmos até lá e vimos o que era. Um homem deitado, semioculto pelo compartimento. Provavelmente acabara de ser atingido na cabeça, pois parecia atordoado e perdido. Estava vestido com roupas parecidas com as de Brenda.

— Cuidado aí camarada.— advertiu Minho.— Vire-se devagar, sem movimentos bruscos, ou vai se transformar num pedaço de bacon tostado antes mesmo de piscar.

O homem se levantou, e quando tirou a mão do rosto, Brenda soltou um pequeno grito, correndo na direção do homem e o atraindo para um abraço.

— Quem é ele?— murmurei para Newt.

— Jorge. O nosso piloto.— ele respondeu.

   Ao ver o homem com sangue na lateral de sua cabeça, Brenda parecia preocupada, enchendo o tal Jorge de perguntas.

— Calma, hermana. Minha cabeça dói como se tivesse sido pisoteada por Cranks dançarinos.— ele fez uma pausa.— Não sei como conseguiram, mas tomaram conta do lugar, livraram-se dos guardas e roubaram um Berg. Fui idiota; tentei impedi-los. Agora minha cabeça é quem paga o preço. Quem é a nova muchacha?

𝗘𝗦𝗖𝗔𝗣𝗘 ;𝙢𝙖𝙯𝙚 𝙧𝙪𝙣𝙣𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora