capítulo 2

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Narrador

Durante toda a noite entre conversa e bebidas, eles resolvem irem embora. Alguns quase caindo de bêbados e outros que nem quiseram tocar na bebida

-Dom, leva a Aurora para a casa por favor! O carro dela enguiçou e  mesma não tem condições de dirigir um carro.-Sabrina pede fazendo biquinho e Domênico da risada. A sorte de Aurora era que Domenico era muito bonzinho e não tinha bebido a noite toda

A mulher em sua frente estava facilitando a vida dele para ele pelo menos irá ter uma conversa com os belos pares de olhos verdes. Tudo que ele desejava era consegui o número de telefone dela.

-Não precisa fazer essa cara de cachorro sem dono! Eu levo a sua amiga para casar.-Ela manda beijo para ele e vai correndo chamar a prima.

Domênico já estava na parte de fora do bar, encostado em seu carro e de longe ele vê a mulher que mais o encantou a noite toda, Aurora mesmo sem perceber chega em estilo, mesmo os seus saltos estão nas mãos e os olhos com um pouco de maquiagem borrada, ela continuava linda.

Ele avia deixando de beber para olhar a bela mulher que enchia a cara

--Vamos?-A sua voz sai um pouco embriagada, mas mesmo assim não perde o seu brilho. O delegado abre a porta para a mulher como um verdadeiro cavalheiro, Aurora entra e logo em seguida Dom vai para o banco do motorista

O caminho até a casa da moça estava tranquilo, Ragatanga tocava na rádio. Deixando o gigante com vontade de cantar. Mesmo sem falarem nada o clima estava gostoso Estava tudo indo bem demais, e até os dois estavam desconfiando, a sorte nunca era com eles.

Domenico sente que o seu carro está estranho e antes que ele pare o carro em um lugar decente, o mesmo desliga no meio da estrada escura.

-Para a gente ser assaltado aqui é um dois!-Aurora fala assustada e lembrando de quantas vezes foi assaltada naquela rua, Domenico estica o braço e abre o porta luvas, pegando a sua arma e enfiando na cintura logo em seguida.-Devo correr?

--Só se você quiser ser assaltada ou morta por algum estanho.-As suas palavras não ajudaram muita coisa, a mulher que estava se cagando agora já está toda cagada

Ele sai do carro e a mesma fica pensando dentro do carro, que se ele não vai lhe assaltar e nem nada, então ele pode ser policial ou pode está com pena do seu tijolão que chama de celular.
Enquanto ela pensa o que ele é, o mesmo abre o capô do carro, e logo ele vê o problema. O seu carro está sem água. Ele respira fundo e chama a mulher, que sai do carro meio amedrontada.

-Sua casa é muito longe?-Ele pergunta preocupado com a mulher e com o seu carro, um Chevrolet Impala Sedan 1967.

-Não muito!-Ele respira aliviado.-Algum problema?

Ele concorda um pouco chateada com a situação.

-Preciso de água para o carro.-Dom da os ombros

-Então vamos andando até a minha casa, que eu lhe dou.-Ele concorda um tanto feliz, mas guarda para si.

Ele da uma empurrada no carro, para sair do meio da estrada, tranca tudo e começam a percorrer o caminho até a casa da moça. Aurora ainda está de descalça e anda com receio de pisar em algum vidro.

-Então... Trabalha com o que?-Ela pergunta puxando assunto e ele da uma risada pelo nariz

-Policia!-Por dentro ela comemorar, ela sabia que tinha ganhado a guerra entre ela e a sua cabeça.-E você é jornalista.

Ele nem pergunta, pois vivendo durante alguns anos na polícia, ele conviveu com diversos tipos de jornalista. Ele sentia o cheiro deles de longe

-Como sabe?-Domenico da os ombros.

Como ser dispensada por um homem em 30 dias- Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora