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UM ANO ATRÁS

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UM ANO ATRÁS

Gratidão.

Com uma breve e curta pesquisa no Google tal palavra tem um grande significado;

A gratidão ou agradecimento é o ato de reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor etc. Em um sentido mais amplo, pode ser explicada também como recognição abrangente pelas situações e dádivas que a vida lhe proporcionou e ainda proporciona.

E é exatamente dessa forma que me sinto, ao colocar meus pés para fora do hospital, após 3 meses internado.

Fui presenteado com uma doença hereditária, popularmente conhecida como: Insuficiência cardíaca (IC).

Meu pai, tinha tal doença. Chegou a fazer um transplante quando ainda era um adolescente, oque funcionou e o deu anos de vida. No entanto, a dois anos atrás, devido ao seu sistema imunológico precário, e sua inquietude para fazer várias coisas ao mesmo tempo, ele precisou de outro transplante. Ficamos em êxtase quando recebemos a notícia de que ele havia conseguido um doador compatível, porém, essa felicidade durou apenas 4 horas depois da cirurgia. 

Seu corpo recusou o coração recebido.

Eu por outro lado, não nasci com insuficiência cardíaca, na verdade, eu mal sabia que havia herdado tal doença. Meus pais, nunca acharam necessário me levar a um médico ou fazer uma série de exames. Eu tinha uma vida completamente normal, nunca fui limitado e nem dei indícios de que a doença se habitava em mim.

Até o dia em que resolvi entrar para o time de futebol americano.

Na minha escola, é obrigatório escolher ao menos uma aula extracurricular. Eu particularmente, não queria aprender novos idiomas, e muito menos atuar, dançar e cantar. Então minha opção foi os esportes, meu amigo Dylan Wilson, frequentava o esporte a alguns anos e disse que eu iria gostar.

E realmente, eu gostei.

Gostei tanto, que cheguei a ser quarteback. Mas, foi nos jogos finais que tudo começou a ficar diferente.

Eu sentia falta de ar durante alguns treinos, mas não dava bola, em minha cabeça era somente a cansaço pela quantidade excessiva de treinos durante a semana e eu continuava, mesmo com o peito apertado implorando por ar, eu dava o meu melhor.

Até o dia do último jogo, eu não estava me sentindo bem, minha mãe que se tornou super-protetora depois da morte de meu pai, estava apreensiva, chegou a me pedir para ficar em casa e descansar, eu claramente, recusei. 

Seu Coração Me Pertence (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora