XII

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Eu Estou ferrada

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Eu Estou ferrada.

Completamente ferrada.

Indiscutivelmente ferrada.

Maldito seja Luke Miller, por me mostrar quão bom é beija-lo.

Posso ver a promessa que eu havia feito sendo jogada em um lixo, depois de receber um pontapé e ser destruída, pisoteada e esmagada, restando apenas pequenos estilhaços.

Eu estava apaixonada por Luke Miller.

Eu estava apaixonada por seus mínimos detalhes, pela forma que seus olhos se acendiam quando ele sorria e me permitia visualizar suas belas covinhas. A lembrança do nosso beijo ainda está fresca em minha mente, se eu fechasse os olhos e me concentrasse, eu ainda poderia sentir sua respiração calma batendo contra meu rosto, seus leves toques e suas pupilas dilatando com a quantidade de luz.

Balanço a cabeça em negação, enquanto olho para minha amiga que ainda dormia. Depois da festa, viemos para sua casa como o combinado.

Levanto da cama e vou em direção ao banheiro, faço minhas higienes e quando saio do mesmo, encontro a ruiva sentada em sua cama, lendo algo em seu celular.

— Bom dia. — Digo a ela.

— Mal dia, acordei na força do ódio. — Diz enquanto digita em seu celular.

— O que tanto faz ai?

— Tô mandado o Brian ir se ferrar. — Já faz alguns dias que a relação deles está meio balançada. Ontem depois do que aconteceu na festa, minha amiga estava decidida a dar um basta nessa situação. — Acredita que ele me mandou mensagem pedindo pra me ver, dizendo que está apaixonado e sei lá o que? — Diz indignada. — Eu nunca mais vou me apaixonar. — De fato, o histórico de paixões da minha amiga, não era dos melhores.

— A gente sempre diz que não vai beber depois de uma ressaca. — Reflito.

— Você nem bebe. — Observa.

— O que eu tô querendo dizer é que; as pessoas não nos decepcionam nós que esperamos muito delas. — Ela me olha estranho. — Você, por exemplo. Sempre criou uma imagem do Brian em sua cabeça, que não faz parte da realidade, mas isso não quer dizer que ele foi o principal culpado nisso, ele só mostrou ser de fato quem ele é, e não conseguiu suprir suas expectativas. — Balança a cabeça concordando. — Se você quiser evitar decepções, diminua suas expectativas. — Concluo.

— Faz sentido. — Dá de ombros se levantando e indo em direção ao banheiro. — A vida é muito curta pra ficar se lamentando por alguém insignificante. — Diz e começa a escovar os dentes, mas para de repente. — Alias, onde você estava ontem a noite?

— No banheiro...Eu disse. — Ela enxágua a boca e me olha com desconfiança.

— E eu tenho um unicórnio. — Diz ironicamente. — Qual é, até parece que você iria ficar trancada em um banheiro uma festa inteira. — Ela me analisa. — Tá bom, você iria. Mas acho que não é o caso.

Seu Coração Me Pertence (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora