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Hoje seria o dia em que diria a verdade para Robins

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Hoje seria o dia em que diria a verdade para Robins.

Meu coração batia desenfreado dentro do peito, a ansiedade me corria a cada acelerada que eu dava em meu carro.

Minha amizade com Robins crescia a cada dia, e com ela a necessidade de te-la por perto e poder chama-la de minha crescia junto.

Esperei o momento perfeito para dize-la sobre meus sentimentos, queria ter certeza que memorizaria cada reação da garota loira.

Eu demorei bastante para perceber que estava apaixonado por ela, acho que pelos acontecimentos repentinos e mudanças drásticas em minha vida, ou até por medo de não ser correspondido. Mas, acho que pela nossa amizade, eu devia lhe dizer a verdade.

Parando o carro em frente sua porta a vejo sair de casa saltitante com uma mala. Seu sorriso brilhava em seu rosto e era impossível conter o meu. O trajeto não era longo, mas devido às chuvas constantes naquela semana iríamos mais devagar. O que não foi um problema, pois a energia que emanava da minha melhor amiga, era o suficiente para querer que nosso caminho nunca acabasse para que assim eu pudesse ouvi-la cantar completamente desafinada uma musica qualquer.

Nossos olhares se cruzaram durante alguns momentos da viagem e eu me sentia cada vez mais ansioso. O meu peito transbordava de felicidade ao olhar para seus olhos azuis que eram cada vez mais iluminados pelo pôr do sol.

No entanto, em determinados momentos, uma angústia predominava em meu interior. Como se algo estivesse prestes a acontecer.

E de fato, não era um simples incômodo, já que naquela madrugada e ouvi meu celular vibrar e se acender com uma ligação de um número desconhecido.

A voz do outro lado da linha soava abafada e eu podia ouvir barulhos de sirenes, o desespero tomou conta do meu corpo assim que ouvi que meus pais haviam sofrido um acidente. Sem pensar muito voltei paro o quarto, acordei Robins e comecei jogar todas nossas coisas em nossas malas.

A garota me olhava perdida, e eu podia sentir seus olhos implorarem por uma explicação, mas o surto de adrenalina se fazia presente e eu não conseguia raciocinar muito bem. Minhas ações eram tomadas por impulso e sem nenhuma racionalidade.

Quando percebi que estava totalmente devastado, já era tarde demais. Olhando fixamente para os olhos perdidos e amedrontados de Robins, eu não senti medo.

— Eu te amo, Robins. — Minhas ultimas palavras para a garota antes de sentir algo bater contra minha cabeça e vê-la apagar.

Tentei com todas as minhas forças ficar consciente, pois eu precisava dize-la eu tudo ficaria bem e que eu jamais a deixaria sozinha.

Talvez as coisas não acontecessem da forma que eu planejei, mas em meu coração eu sentia que aquele momento não seria um Adeus.

Talvez as coisas não acontecessem da forma que eu planejei, mas em meu coração eu sentia que aquele momento não seria um Adeus

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Seu Coração Me Pertence (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora