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— Vou torcer por você no jogo de sexta

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Vou torcer por você no jogo de sexta.

Durante uma semana, essas palavras não saíram da minha cabeça. O alívio de saber que ela torceria por mim não permaneceu por muito tempo, assim que a culpa de não ser completamente sincero me atingiu, foi o suficiente para que eu fiquei totalmente desestabilizado.

Mais uma vez, eu não lhe conto toda a verdade.

Me sinto o pior namorado mentiroso do mundo. Ela deveria saber, mas o medo de a perder é maior do que a vontade de contar.

Eu sinto que preciso dela. É como se meu coração batesse por ela. E se ela não estivesse por perto, ele pararia de funcionar.

Eu sei, meio dramático. Mas é assim que eu me sinto, totalmente apaixonado por aquela garota.

Suspiro e me desencosto do metal gelado do meu armário.

Eu estava no vestiário masculino, me preparando para o jogo aconteceria hoje, daqui a poucos minutos para ser mais exato, e eu não poderia estar mais ansioso. Os treinos foram intensos e em nenhum momento me senti mal. Isso me deixava confiante.

— Preparado para o grande dia, Luke Miller? — Brian pergunta assim que para ao meu lado.

— Na verdade, eu estou sim. — Abro um sorriso que é correspondido pelo mesmo.

— Eu realmente espero que nós possamos ganhar. — Jacob diz. — Se isso não acontecer, é bem provável que Brian fique deprimido. — Diz a última frase em alguns tons mais baixos.

— Estão ouvindo? — Brian chama nossa atenção. — São os gritos das minhas fãs.

— Espero que um dia, eu possa ter seu ego inabalável. — Jacob diz enquanto pega seu capacete.

— Garotos... — O treinador entra chamando nossa atenção. — Espero que estejam preparados, pois hoje quero ver vocês darem o melhor de si em campo. — Concordamos. — Aos que desejam seguir carreira profissional, existem olheiros nas arquibancadas, então joguem com vontade. Quero sair daqui hoje e colocar a taça no mostruário da escola. Boa sorte. — Termina seguindo em direção a porta. — Vocês têm dez minutos. — e sai.

Solto o ar que mal sabia que estava prendendo e saio do vestiário. Me encosto na parede ao lado da porta.

— Nunca imaginei que te veria assim novamente, capitão. — Me assusto ao ouvir a seguinte frase.

— Dylan? — O encaro surpreso. — Como chegou até aqui?

— Eu ainda não tenho habilidades sobrenaturais que me falam voar, então foi de metrô mesmo. — Brinca e me abraça.

— Eu não tô acreditando, como sabia?

— Eu disse que quando você menos esperasse eu estaria aqui. — Se gaba. — Ta vendo aquela loira ali? — Pergunta apontando para Robins que nos olhava com um sorriso no rosto. — Ela que me chamou, já que você não me conta mais as coisas. — Me da um soco no braço.

Seu Coração Me Pertence (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora