Como Ser Uma Boa Secretária [Nao Atualizada - 2020]

Capítulo 19.2

Bônus...

So let me kiss you, until you feel like taking off your clothes ...¹

Cheque se leu o capítulo 19.1, essa é a parte 2, pois o capítulo iria ficar muito grande 😁.

Boa leitura

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Passamos, quase cinco horas dentro do conversível vermelho de Thomas, até chegarmos no destino que ele queria. Uma praia, completamente vazia, para as sete da noite.

Estavamos caminhando um ao lado do outro, eu sem meus tênis velhos, assim como Collin, que tinha os botões da camiseta branca, manga longa, abertos por completo, enquanto os cabelos balançam de um lado para o outro com a brisa marítima, assim como os meus, que insistem em se enfiar nos meus olhos e na boca.

— Porque, quis me trazer aqui? - Questiono e ele permanece em silêncio. Acabo que não espero uma resposta, até que ele levanta o rosto e ajeita a postura de alguém que estava encarando os próprios pés e o movimento da areia ao ser amassada por eles.

— Já disse. Dentro do carro. - Ele ri abafado. — Queria ficar, a sós com você, senhorita Darren. - Diz divertido e não deixo de rir de seu jeito leve.

— Isso pode ser considerado, assédio sexual, senhor Howard. - Me olha com um brilho diferente no olhar, por tão clichê que a frase pudesse soar.

Seus céus claros particulares, naquele momento se pareciam mais com uma noite quente, como aquela, cheia de estrelas e eu não queria gostar tanto disso, mas cada vez que ele descia seus olhos pelo meu corpo, conseguia sentir seu calor pela minha pele e aquilo era ridículo, pois eu estava gostando.

— Te trouxe aqui na verdade... - Tem minha atenção, mesmo quando deixa a frase escapar no ar. — Não sei. Acho que as coisas andam, calmas de mais.

— Entre nós? - Questiono, retezando os ombros, com estranheza.

— Tudo. - Ele coça o nariz. Seu corpo não aceita o frio, muito bem e tenho certeza que logo começaria a espirrar. — Estava pensando... - O interrompo.

— Thomas, você não é um animal feito para pensar. - Provoco e ele sorri.

— Estou falando sério Durran. - Reviro os olhos pelo jeito errado, que ele sempre me chamou, os anos todos trabalhando para ele.

— Eu também. - Rebato, vendo-o tirar a camisa e forrar na areia, apontando sugestivamente para o pano branco, mostrando que era para eu me sentar e é o que faço.

— Estamos quietos ultimamente e o senhor Villard também, o que faz os meus dias muito mais calmos. Quando aquele homem não está infernizando minha vida, tudo flui bem na empresa. - Murmura, desgostoso e concordo com a cabeça.

— Isso é bom, certo? - Ele nega com a cabeça.

— Não... Digo. A parte do senhor Villard, sim. Já nós dois. - Inclina a cabeça em minha direção. — Não temos mais aquele fogo todo, sabe. - Solto o ar pela boca e a noite passada vem em minha mente.

Suas palavras bêbadas, lentas e sussurrada, as mãos pelo meu corpo e seu jeito safado de ser, vindo a tona. Ali, havia fogo. Mas o idiota em minha frente fez questão de apagar as coisas importantes que aconteceram ontem e deixar as inúteis, como, logo que eu saí de cima dele no colchão de seu quarto, qual eu achava, estar dormindo tranquilamente, ele foi até o meu e soltou tudo o que tinha comido e bebido, no carpete.