Capítulo 14 ✓

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— Ao nosso último dia de lua de mel, no Havai

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— Ao nosso último dia de lua de mel, no Havai. - Ergo minha taça com o drink que continha mais álcool do que qualquer outra coisa que eu já tinha bebido na vida e Collin me imita, levantando a sua taça com bebida também.

Estavamos num gazebo particular, em uma praia particular só pra nós. Presente de casamento de Jenni. O quão legal era aquilo?

— Ao nosso último dia no Havai. - Chocamos as taças com delicadeza, antes de bebericarmos do líquido amargo que haviam nós servido.

— Isso é muito legal, não é? Uma praia só pra nós. - Dou de ombros, olhando para o lugar vazio de pessoas e cheio de gralhas, pedras e conchas na areia.

— Não. - Arqueio as sobrancelhas e encaro o rosto sem reação de meu chefe, esperando uma resposta completa. — Praias particulares são extremamente sem graça. - Abaixa os oculos, fazendo um bico com os lábios.

— Para caras loucos por bundas, é claro que uma praia particular é sem graça. - Acuso, balançando a cabeça, tentando conter os fios de cabelo que voavam loucamente em meu rosto, por conta do vento forte.

— Não é só pelas bundas. - se inclina para mim. — Uma praia cheia, tem alegria. Pessoas rindo me deixa feliz. - Dou risada do que ele diz, mas me calo quando vejo seu semblante sério.

As sobrancelhas vincadas, o rosto quase laranja de tanto sol que tomamos e um bico de desgosto por eu estar caçoando de sua cara, era como ele demonstrava que estava falando sério.

— Quem diria. O homem que tira toda a minha alegria, diz que gosta de praias cheias por causa das pessoas felizes. - Balbucio, depois beberico a bebida.

— Já te pedi desculpas, meu bem. - Tira algumas mexas de cabelo sobre meus ombros, com delicadeza, encarando os fios.

— E eu já te desculpei. - Bato na mão dele, que tocava minha pele nua pelo biquíni. — Mas não vou me conter em jogar tudo o que já me fez passar, assim que tiver oportunidade. Como agora. - Me afasto um pouco dele, do banco que girava em torno do pequeno gazebo branco e ele se aproxima de mim.

Ele estava investindo.

E eu não queria que ele parasse. Queria ver até onde iríamos parar.

— Querem fazer mais algum pedido? - O mesmo garçom bonitinho e bombado, de minutos atrás que havia nos trazido as bebidas, aparece.

Ele era realmente bonito. Eu sentia uma leve... ok... gigantesca atração por caras mais novos e aquele garoto era uma belezinha, pra não falar outra coisa.

A pele negra e brilhante pelo sol, com o contraste das cores vermelhas e brancas de sua camisa, somada pelo colar de flores coloridas o deixavam mais atraente.

Ele fazia-me lembrar de Fred, só que o gatoto era mais másculo e forte do que meu amigo, um pouco mais baixo talvez, mas isso não importava, na cama todos tinham o mesmo tamanho.

Como Ser Uma Boa Secretária [Nao Atualizada - 2020]Onde histórias criam vida. Descubra agora