Capítulo 15 ✓

9.4K 791 65
                                    

Estávamos dentro do avião, esperançosos para voltar para a casa de Collin

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estávamos dentro do avião, esperançosos para voltar para a casa de Collin.

A noite anterior passou voando, mas o mais estranho foi ter acordado com a cabeça do meu chefe enterrada na curva do meu pescoço, seu braço forte e que eu conseguia me lembrar muito bem da pressão que fazia em minha barriga, em torno de minha cintura a esquentando.

Pareciamos um casal apaixonado, acordando em mais uma manhã de uma noite agitada e de sexo quente, mas não éramos nada disso.

Estava tentando me concentrar no filme em minha frente, qual tinha baixado antes de virmos para o Havai e ponho onde tinha parado de assistir.

Dezessete outra vez, com certeza era meu filme favorito, não só porque eu tinha uma queda pelo Zac com aquele cabelo de penico dele, o mesmo em High School Musical.

Talvez, minha história com Collin, fosse uma releitura mal feita do filme. Não que tenhamos voltado aos dezessete anos, quem dera, teria feito muita coisa diferente. Mas sim, que eu e ele passamos tanto tempo juntos. E junto com o tempo, vem o comodismo. Estou conhecendo Collin outra vez e tudo isso por um circunstância louca, assim como no filme, estamos tentando reaprender alguns sentimentos.

Talvez, Collin precise aprender a valorizar certas coisas como, família, e eu, bem... É difícil falar sobre o próprio umbigo, certo?

Coloco os dois fones na orelha e torno a prestar atenção na melhor cena de todo o filme, quando, Mike O'Donnell está enfrentando Hunter Parrish, no refeitório da escola e o humilha na frente dos alunos todos, falando que seu pinto é da finura de um dedo minguinho. Eu amo esse filme.

Fecho os olhos, assim que a tela em minha frente escurece, indicando que o fim do filme havia chegado e eu desligo a pequena televisão acoplada nas costas do acento da frente.

Meu inferno interno não havia começado no dia em que me casei com Collin, mas sim, quando eu colocasse os pés no aeroporto de Nova York e chegassemos até o apartamento dele, pensei, dentro do avião, antes de dormir. E por incrível que pareça, eu estava certa.

Tinhamos acabado de por os pés no aeroporto, prontos para voltar pra casa, mas nos deparamos com uma fila de jornalistas e paparazis, prontos para tirarem fotos nossas e ganharem uma entrevista do mais novo casal vinte.

Detesto ser o centro das atenções, mas eu entendia aquelas pessoas, eram seus trabalhos, por mais que fosse incomodo muita das vezes, e ter a confirmação de que Collin Howard, um grande galinha, estava realmente casado, era de render alguma graninha em alguma revista de quinta, por ai.

— Como foi a lua de mel, de vocês? - Um perguntou e logo outros começaram a gritar suas curiosidades também.

Perguntas como: quando pretendíamos ter filhos?, ou Se agora Thomas estava realmente sossegado em relação a sua vida passada? Essa, na verdade, eu queria responder e diria um belo, NÃO! Collin Howard, nunca vai largar o trono de maior pegador de Nova York, talvez em um ano ele sossegue um pouco, mas depois disso, nenhum ser com peitos siliconados e uma entrada no meio das pernas irá sair ileso. Gravem minhas palavras.

Como Ser Uma Boa Secretária [Nao Atualizada - 2020]Onde histórias criam vida. Descubra agora