11. Fobia

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Fala, pessoal!!!!!

Espero que vocês não estejam chateados pela minha demora, eu acho que nunca fui de cumprir datas e horários, então eu peço desculpas.

O capítulo tá meio curto, mas eu prometo voltar logo. Desde já agradeço pela paciência e peço perdão pelos erros ortográfico e palavras ausentes em alguma frase.

Boa leitura!

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Lauren Jauregui Point Of View

Quando eu e Christopher iniciamos o High School, mamãe costumava sempre nos alertar sobre quais caminhos escolheriamos nesse novo percurso da vida. Por mais que eu esteja um pouco sequelada, lembro-me de cada palavra que ela nos dizia, sempre alterando o tom de voz quando estava falando que algo que era proibido para os Jauregui.

- Vocês provavelmente vão fazer muitos amigos na nova escola! - Ela comentava orgulhosa enquanto preparava o nosso café. - Lembro que na minha época havia de tudo no Colegial...

Christopher parecia avulso a todas as palavras de Clara, mas eu não... Eu estava eufórica e ansiosa para esse dia, principalmente porque ninguém me conhece na nova escola, logo ninguém poderá me chamar Catarrenta nos corredores. Eu poderia finalmente criar uma nova imagem para mim, e o contrário da maioria das adolescentes da minha idade, eu não queria ser popular, eu queria ser invisível.

- Isso tudo também me lembra a quantidade de coisas ruins que vocês encontrar por lá! - Seu tom de voz teve um aumento considerável, e logo ela se virou segurando uma espátula suja de azeite quente. Ela apoiou a mão livre na cintura e inclinou-se para frente, olhando para eu e meu irmão, que retribuímos o contato. - Vocês farão amizades que não farão bem para você, amizades que lhes oferecerão drogas e álcool. Em uma situação como essa, o que vocês devem fazer? - Ela balançava a espátula ao gritar e estava tão próximo de nós que eu consegui ver em câmera lenta o momento que o azeite respingou na bochecha de Christopher, que gemeu em resposta.

- Devemos dizer... Não!? - Questionei assustada e confusa. Nem meu pai gostava de ver minha mãe assim.

- Correto, Lauren! Não apenas dizer, como também desfazer qualquer vínculo de amizade. Entenderam?

Balançamos a cabeça freneticamente a cabeça e ela sorriu contente.

Hoje, tudo que eu queria era que um desses amigos que mamãe falou batessem na minha porta me oferecendo droga pra eu mandar eles entrarem e a gente ficar de boa no meu quarto.

As vezes eu me pergunto se vou me tornar tudo aquilo que eu sempre critiquei, porque até agora é tudo que tenho feito. Talvez eu devesse começar a criticar menos as coisas que eu classifico como "não serve pra mim". Interessante como mudamos de ideia rapidamente ou só mantemos nossa mesma teoria ao experimentar as coisas que julgamos ruins. Ao menos Amsterdã chegaria logo e eu poderia ter minhas férias merecidas no melhor lugar do mundo para fumar uma maconha da boa e por um preço justo. Eu pensei em falar com Normani sobre isso, queria que ela fosse comigo, juro que até tentei, porém sem sucesso. Ela não queria manter contato e isso era frustrante, principalmente quando não houve nenhuma conversa ou algo explícito de que ela não queria mais me ter por perto, eu nem sequer sei o motivo. Quando me sinto sozinha gosto de pensar naquela ideia de que só os bons devem ficar e que talvez quem já não estivesse mais do meu lado fosse uma espécie de livramento pessoal. Isso faz com que eu me sinta menos triste. As vezes cruzo com Neithan e fumamos juntos, nosso papo é legal, mas eu não me sinto à vontade para falar sobre as coisas com ele, mesmo que o mesmo parecesse tão receptivo em determinadas situações. Ultimamente tenho me sentido tão sozinha, e diferente de antes eu não estava gostando nenhum pouco dessa situação.

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