A nossa noite foi perfeita, nunca imaginei que poderia sentir coisas como aquela, pouco tempo depois de pegarmos no sono sou acordada com o chorinho da bebê pela babá eletrônica e me levanto para buscá-la.
Coloca a Lili para mamar e sinto uma mão acariciar meu outro seio, já sabia o que ele queria, por isso abaixei o seu lado para ele mamar e assim dormir tranquilamente como estava fazendo.
Encaro o homem ao meu lado dormir e me pergunto como eu vi parar nessa situação, como as coisas aconteceram rápido, em um momento eu estava dando alta a uma paciente e em outro estou com um homem do tamanho de um cavalo mamando no meu seio.
Me pergunto também como eu tive a ideia de ser ama de leite para uma criança que eu sequer tinha algum tipo de parentesco ou relação com ela e sua família, mas as coisas acontecem por um motivo e eu ainda me pergunto qual é o meu.
[.....]
Passar o dia com os Petrovich's significa ficar com o seio ocupado o dia todo, quando não é a Petrovich mais nova é o mais velho ou os dois ao mesmo tempo, mas não reclamo sobre isso pois eu amo amamenta-los é uma sensação boa, diferente e acolhedora.
— Niko eu preciso ir para casa – Digo tentando convencer aquele homem a minha frente.
— Não! Por que você quer ir? – Pergunta com o semblante fechado.
— Porque meus pais devem estar preocupados – Digo beijando seu rosto.
— Você volta? – Assenti o vendo suspirar aliviado.
Sair daquela casa foi complicado, tive que prometer mil vezes que iria voltar e de preferência com uma mala de roupas.
Espero que não esteja sendo precipitada e nem rápida demais, mesmo sendo os dois.
[.....]
Entro em casa e me deparo com meus pais e irmã assistindo filme.
— O bom filho a casa torna – Diz minha irmã sorrindo para mim.
— Oi família – Digo e me jogo no sofá ao lado da minha irmã.
— Aonde estava pesseguinho? – Pergunta meu pai.
Começo a explicar o que anda acontecendo e meus pais ficaram preocupados pois eu mal o conheço, coisa que é verdade, mas eu não vejo maldade naquele homem grande que ocupa boa parte dos meus pensamentos a alguns dias.
Ficamos conversando durantes bons minutos até meu celular apitar indicando uma nova mensagem.
•Mensagem On•
•Niko•
Aonde você tá?
Já era para ter voltado.•Eu•
Estou conversando com meus pais, em poucas horas estarei de volta.
•Mensagem Off•
Com essa breve mensagem me levanto para ir ao quarto arrumar uma pequena mala de viagem para não ter que ficar indo e voltando para pegar algo.
Arrumo tudo que acho necessário para passar alguns dias e desço para ficar um pouco mais com a minha família.
[.....]
Chego na casa dos Petrovich's, depois de passar um bom tempo recebendo carinho dos meus pais, sou recebida pelo Pai do Niko.
— Boa noite – Digo um pouco constrangida por vê aquele homem sem camisa.
— Oh, me desculpe por lhe receber assim, Lara estava com raiva de mim e jogou alguns ovos na minha roupa – Diz e começa a rir.
Queria ter visto essa cena, dou um sorriso e adentro a casa dando de cara com os outros Petrovich's sentados no sofá.
Me sento ao lado de Niko e pego a Lili para mamar.
— Eu vou cometer um assassinato – Diz Lara dando um olhar mortal para seu esposo.
— Já lhe disse que aquela mulher não é nada minha, a não ser cliente – Diz ele tentando agarra-lá.
Começam a discutir se esquecendo que também estamos na sala e vendo tudo.
— Mãe, ela não passa de uma cliente – Niko tenta defender o pai.
— Você não tem direito de defender esse safado, são farinha do mesmo saco – Diz e se volta ao marido.
Niko suspira me chamando para colocar Lili em seu quarto e descansar um pouco, sei bem que tipo de descansar ele quer.
— Tira essa camisa apertada Moranguinho – Diz depois de colocarmos Lili no seu quarto e nos deitarmos.
O vejo lamber meu mamilo para depois colocar na boca e sugar, fico o admirando e fazendo carinho no seu cabelo, nem vejo o momento que dormir, só sei que peguei no sono.
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MY PETROVICH'S (CONCLUÍDA)
Random•CONTÉM SPIN-OFF• Eve Thompson uma jovem moça com uma peculiaridade conhece o Imponente Nikolai Petrovich e sua amada filha recém nascida.