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•ALGUNS MESES DEPOIS•
Nossa vida está relativamente calma, sendo que estou com uma coisa ruim no peito.
Estou morando com eles, me mudei a mais ou menos 3 meses.
Minha bebê está com pouco mais de 8 meses, está tão esperta, já não mama como antes e isso me deixa triste, pois eu amo amamenta-la.
Já seu pai se deixar mama o dia todo, tanto prova que está grudado no meu seio sugando como se fosse me perder um dia.
— Devagar amor – Digo acariciando seus cabelos.
Diminuiu a força das sugadas para um mais lenta e gostosa.
Fiquei ali o amamentando durante bons minutos até dar a hora de descermos.
[.....]
Estava eu e a Lili durante a tarde, todos tinham saído e como eu estava de férias, acabava ficando só praticamente o dia todo.
— Oh meu amor mame um pouquinho – Tento dar de mamar a Lili.
Ela não quer pegar de jeito nenhum e isso acaba comigo.
— Só um pouquinho bebê – Meus olhos se enchem de lágrimas quando vejo que ela não quer mais mamar.
Estou tão sensível ultimamente, se alguém falar em um tom mais alto comigo eu choro, tou manhosa coisa que eu não era, não sei o que está acontecendo comigo.
Fico observando a Lili engatinhar por toda sala até dá o horário do seu lanchinho da tarde.
Ficamos brincando no chão até Niko chegar.
— Oi meus amores – Fala dando um beijo nos meus lábios e pegando a Lili nós braços.
— Amor vem mamar um pouco, meus seios estão doendo – Digo manhosa com os olhos cheios de lágrimas.
— Lívia não quer mais mamar? – Pergunta colocando a Lili no chão e abaixando minha blusa.
— Não amor – Começo a chorar.
— Oh meu amor, não chore – Diz beijando meus lábios.
Fiquei ali chorando sem motivos e com o Niko mamando.
— Amor, seus pais não vão vim para casa? – Pergunto fungando, pois meus sogros sempre chegam junto com ele.
— Não amor, eles iram aproveitar a noite – Diz soltando meu mamilo e lambendo para voltar a mamar.
Fiquei ali com ele mamando durante um bom tempo.
[.....]
Fomos dormir cedo e quando me acordei sentir um enjôo muito forte, já estou assim a alguns dias, nunca cheguei a vomitar só a sensação ruim.
Resolvo ir ao médico fazer alguns exames para vê se está tudo bem.
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No caminho ligo para minha amiga Sophie, a qual eu não estou tendo muito contato, ela é como uma irmã para mim, falando em irmã a minha tava com suspeita de gravidez vai fazer o exame e me dizer, meus pais estão eufórico com a possibilidade, eles se dão muito bem com a família Petrovich, nossas famílias são unidas.
Chego no hospital encontrando minha amiga me esperando para fazer meus exames.
— Saudades sua ingrata – Diz me abraçando fortemente.
— Eu também estou com saudades – Digo com os olhos cheios de lágrimas.
— Não se preocupe com isso, você agora é uma mulher casada e eu ando muito atarefada com o trabalho – Diz me puxando para sua sala.
Após fazer vários exames, ela volta com um enorme sorriso e na mãos alguns papéis.
— Tenho ótimas notícias.
— Quais? – Nervosa estou.
— A primeira é que você está totalmente saudável – Diz sorrindo.
— E a outra? – Pergunto.
— É que você está grávida – Diz e vem me abraçar.
Grávida? Eu ouvi direito, eu vou ser mamãe mais uma vez?
Abraço a minha amiga e começo a chorar.
Vou ter outro bebê, dessa vez eu que vou sentir a dor do parto.
— Eu preciso dizer ao Niko, mas eu acho que vou fazer uma surpresinha para ele – Me despeço dela e saio do hospital.
Ao sair do hospital começo a andar para uma loja de bebê, sinto que estou sendo observada, começo a andar mais rápido, entro na loja de bebê e começo a procurar o que eu quero fazer de surpresa pra meu amor.
Após comprar tudo e guarda na bolsa, saio da loja andando em direção ao estacionamento para pegar meu carro.
Sinto alguém atrás de mim, não tenho tempo de reagir, a pessoa bota um pano no meu rosto e eu desmaio alí mesmo.
