(HIATUS) I͎s͎s͎o͎ n͎ā͎o͎ é͎ s͎ó͎ s͎e͎x͎o͎ - 𝐊𝐚𝐤𝐮𝐇𝐢𝐝𝐚

HIATUS

P.O.V. Hidan:

Estávamos eu e a galera da Akatsuki em um bar. Não me lembro bem o porque de nós estarmos lá, só me lembro que estávamos competindo pra ver quem bebia mais rápido. A competição estava acirrada, 4 shots pra mim e 3 shots para Kisame. Eram no total 5 shots de bebida.

— E o vencedor é o Hidan!!! — diz Itachi com um tom de voz alto.

— CHUPA BAGRE — grito mostrando o quão alterado eu já estava.

— Gente, eu já vou indo. Tenho que acordar cedo pra trabalhar na joalheria amanhã. — diz Kakuzu se levantando da nossa mesa.

Kakuzu, Nagato, Konan e Yahiko eram os mais velhos da Akatsuki. Eles já haviam terminado a faculdade a algum tempo.

Nagato, Yahiko e Konan administravam uma empresa juntos e Kakuzu era dono de uma joalheria.

Eu estava no meu último ano da faculdade, cursando design de jóias. E tinha um estágio na joalheria de Kakuzu.

— Tá bom, acho que nós vamos também... — diz Yahiko. — Hey Kakuzu, leva o Hidan pra casa? Ele tá bem alterado, não vai conseguir chamar um táxi.

— Era só o que me faltava... — diz revirando os olhos. — Ele vai ter que dormir lá em casa mesmo? — pergunta e Yahiko confirma. — Eu morri e tô no inferno? — pergunta chegando perto.

— Eu não quero ir. — digo cruzando os braços. — Você é maldoso e sua casa é chata. — inflo as bochechas como uma criança de dois anos.

— Vem logo, você faz estágio na minha joalheria, se chegar atrasado eu te demito. — diz irritado e eu me dou por vencido bufando.

— Tá, eu vou... — me levanto. — Kisame, outro dia eu volto pra te vencer de novo. — dou uma piscadela e saio com Kakuzu, entrando no seu carro e bufo colocando o cinto.

— Vai ficar irritadinho mesmo? — pergunta suspirando.

— Vou??????? — digo o encarando, e assim ficamos por um tempo.

— Tsc. — coloca o cinto e dá partida no carro. — Quer passar na sua casa pra buscar uma roupa? — assinto com a cabeça e ele suspira.

Kakuzu é um sem graça. Quando a gente sai ele nunca bebe, além de ser um pão duro.

Mas também tem seu charme: olhos verdes, pele morena, etc. Traduzindo: ele é um gato. Porém um gato muito rabugento.

— Fica aqui no carro e não mexe em nada. Vou buscar sua roupa... — diz estacionando o carro de fora do prédio em que eu morava. — Aé, me empresta a chave... — pede impaciente e eu a entrego.

Fico no carro enquanto ele sobe até meu andar pra buscar a roupa. Sinto um tédio depois de uns 10 minutos dentro do carro e começo a mexer no celular.

Começo a ver algumas mensagens não respondidas e o Instagram. Quando o celular de Kakuzu acende a tela. Mesmo com a visão embasada consigo ver do que se tratava. Era um cliente que queria mudar o modelo de uma jóia, ou seja, trabalho pra mim amanhã.

Começo a mexer no carro procurando balinhas, que eu sei que ele sempre guarda no carro. Na hora que eu ia abrir o porta-luvas escuto batidas na janela.

— Eu falei pra não mexer em nada. — diz com a voz abafada pelo vidro estar fechado.

— Eu só tava procurando aquelas balinhas... — digo enquanto ele entra no carro.

— Você estava abrindo o meu porta-luvas. — diz irritado enquanto coloca o cinto.

— E o que tem demais? — provoco ameaçando abri-lo. — Tem alguma coisa que eu não deva ver? — passo a mão no puxador do porta-luvas.