HIATUS

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No capítulo anterior...

- Que bom! Talvez eu tenha interesse também.. - diz malicioso e o platinado ao seu lado arregala os olhos. - Só não geme tão alto se não aquele velhote vai ficar me enchendo o saco. - diz e os dois riem. - Ah, você me deve um pedido de desculpas, não pense que eu esqueci.

- Vai tomar no cu... Chefe. - Hidan diz entre risadas.

Agora...

- O que que tem nesse porta-luvas? - pergunto ainda curioso por ontem a noite.

- Não interessa? - diz me fazendo bufar.

- Posso olhar? Por favor... - peço sabendo que ele não iria deixar.

- Você pedindo por favor? Que raro... Pena que não importa minha resposta, - abro o porta-luvas. - você vai abrir. - diz suspirando.

- É sério isso? - digo pegando uma caixinha com: lubrificantes, camisinhas, uma algema, uma venda e outras coisas que normalmente são usadas em bdsm. - V-você pratica? - pergunto com um sorrisinho.

- De vez em quando, agora guarda isso. - diz já irritado.

- Eu deveria ter percebido ontem, você gosta de bater... - digo rindo enquanto guardo a caixinha.

- E você gosta que eu bata... Eu vi a sua expressão. - diz e eu coro.

- Não posso negar. - digo fechando o porta-luvas. - mas, no carro? É um lugar um tanto... Peculiar. E também seus vidros não são tão escuros, qualquer pessoa que passar perto o suficiente pode ver.

- Não acha que assim fica mais excitante? A sensação de que vão nos pegar a qualquer momento...

- De certa forma... - rio. - Mas porque não queria que eu visse? Não é nada demais...

- Porque se você tivesse visto ontem, iria falar pra todo mundo que me conhece pra me deixar constrangido.

- E o que te faz pensar que eu não vou falar agora? - pergunto e ele ri.

- Se não eu falo que você deu pra mim. - diz enquanto estaciona e eu rio. - E que gemeu que nem um gatinho no cio.

- Esqueceu que seu síndico te deu uma bronca. - digo e ele ri tirando o cinto. - Mas fica tranquilo, eu não vou falar...

- Então eu também não falo. - retiro meu cinto. - Vamos, nós nos atrasamos um pouco. - diz saindo do carro e eu faço o mesmo, pegando uma camisinha sem ele ver, já que eu vou provocá-lo o dia inteiro.

(Autora: nem nas profundezas do inferno tem tanto fogo quanto tem no seu rabo).

- Que horas o cliente chega? - pergunto enquanto entramos na joalheria.

- Eu não sei, ele não falou. - diz indo para os fundos para pegar um paninho pra limpar o balcão.

- Então nos temos tempo. - digo indo atrás dele e o beijando.

- Hidan, nós estamos trabalhando. - diz entre o beijo.

- Não tinha dito que achava a sensação de estar prestes a ser pego excitante? - pergunto distribuindo beijos pelo seu pescoço.

- Disse, mas eu estou trabalhando. E eu gosto de me concentrar no trabalho, e sugiro que faça o mesmo e pare de me provocar. - diz se afastando e eu suspiro irritado. - Abre a vitrine por favor. - diz me entregando as chaves da vitrine.

- Tá bom - digo indo para a frente da joalheria irritado. Abro a vitrine e volto para o balcão, me sentando na cadeira que ficava de frente para o computador.

(HIATUS) I͎s͎s͎o͎ n͎ā͎o͎ é͎ s͎ó͎ s͎e͎x͎o͎ - 𝐊𝐚𝐤𝐮𝐇𝐢𝐝𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora