[CONCLUÍDA] OPIUM (LIMINAR) | Jikook |

ARQUIVO 29: N.O

QUANTO TEMPO AAAA EU CONSEGUI foi tão difícil escrever

laa

Boa leituraaa

JIMIN

Jungkook e eu fomos logo cedo.

Quando saí daquele lugar depois de um banho frio, ele estava pronto.

O plano era tentar interceptar um caminhão que chegaria com os androides ainda não completamente montados, eles nao tinham a pele e textura externa, mas tinham a bomba de energia que poderia fazer Namjoon sobreviver por mais tempo.

Sunhee foi muito clara nos horários em que devíamos chegar e agir, caso contrário poderia facilmente resultar na nossa prisão.

Baek não saiu do lado dele, Namjoon não acordou, mas estava ligado em cabos temporários de energia, menos que um gerador, bem menos que uma bomba de androide. Jungkook entendia alguma coisa disso.

O Ás tinha acabado, mas eles ainda tinham boas armas à disposição, o brutamontes sabia bater.

Se Yoongi estivesse aqui, ele iria conseguir resolver tudo. Combinado à Taehyung, eles podiam simplesmente montar um coração novo, e ainda fechar Namjoon em perfeito estado.

Mas não era o caso.

Nossa partida foi muito cedo e silenciosa. Eu me senti esttanho olhando para todas aquelas casas empilhadas e tortas, a luz cinzenta se tornando amarelada à medida que o sol aparecia. Seria um longo percurso.

Usando o relógio de Namjoon, Jungkook comprou passagens de metrô que iam até o B. O muro não era a única passagem, na verdade só era usado por clandestinos. E na verdade, eu morava no Bazar, então tinha direito de ir até lá.

Só no meio da viagem reparei naquele nosso silêncio, me voltando para Jungkook.

Desde cedo eu estava tão dentro da minha própria mente, que acabei deixando um pouco de lado o fato de ele nunca ter ido ao Aprada, e de não querer voltar ao B.

Por sorte, a volta que nós demos era distante da Fraternidade, e o ateliê não podia ser visto da estação.

Nós passamos pelo ferro velho muito rapidamente, e do outro lado os trilhos acidentados e tortos de trem nos quais nos deitamos reluzia em ferrugem a luz do sol.

O rosto dele estava voltado para baixo, e não viu nada daquilo.

Eu me perguntava no que ele estava pensando.

Na verdade, eu não entendia. Se Namjoon fez Jungkook sofrer, por que salvá-lo?

— Vamos parar antes do cruzamento. Precisamos de roupas diferentes das suas. — Eu sussurrei, e ele ergueu os olhos pra mim, pressionando os lábios e assentindo. Se eu não começasse a ser falante, ele iria acabar quieto e amuado o dia inteiro.

— Eles vão bater os olhos em nós dois e saber que somos gente perrapada. — continuei, e ele finalmente esboçou uma reação, revirando os olhos.

Aquele dia estava estranho, com uma sensação diferente.

Quando entramos na loja, bastava selecionar as roupas, elas rolavam uma arara e vinham até a repartição aonde o clientes esperavam. Era bastante próxima do A.

Olhando pela janela do provador, eu via os prédios altos, com vegetação nas varandas. Era um vislumbre, mas já era o completo oposto do Cromo baixo.

Encarei meu saldo, os dígitos de ametistas extremamente baixos. Meu dinheiro tinha realmente acabado, aqueles trocados iriam garantir apenas comida por alguns dias.