Arquivo 4: DECALCOMANIA

5.2K 673 573
                                    

decalcomania

substantivo feminino

1. reprodução de imagens coloridas em que se calca ('comprime') o material já estampado (como papel, fôrma etc.) sobre a superfície em que se pretende ter a imagem, depois de se ter umedecido um dos dois.

2. POR METONÍMIA

a imagem assim obtida.

-O capítulo contém o Crossover com Inkognito.

|||

Este capítulo é um CROSSOVER!

LEIA INKOGNITO para entender completamente. Os demais capítulos são independentes sem necessidade da leitura de INK


Apenas mentalize que o Jungkook que vai aparecer é um crossover, pode ler normalmente 💜


EDIT: esse capítulo exclusivamente teve um pequeno crossover, mas basta ler normalmente, o restante da história não depende em nada da compreensão dessa parte. Apenas imaginem que jk encontrou alguém parecido com ele nesse dia aqui, antes de encontrar o Jimin (esse cara de cabelos azuis), o que não seria incomum visto que o mundo tem mais de doze bilhões de habitantes nessa realidade aqui. Em resumo, apenas siga sua leitura normalmente!

Data_ JEON JUNGKOOK, 17 anos. 13 de Outubro_ 2:41

O ano se passou.

E tudo que pensei ser sólido, perdeu forma, mais uma vez.

Traição é o crime sem perdão, numa gangue.

E enquanto corro, o lembrete de onde estive pisca, na mesma intensidade em que meu joelho problemático lateja pela dor. Um lembrete de onde e como eu estive, e como saí dali.

Com o passar dos dias e meses, me tornei bom em três coisas.

A primeira delas, em me esconder.

Se ninguém te vê, você nunca esteve lá, não importa de que lugar se trata, ou o que estava fazendo.

Eu ouvi coisas. Eu descobri todo um sistema no submundo, de trocas, diversão macabra.

A segunda, em observar.

Pessoas boas podem parecer más, pessoas ruins podem parecer boas. Mas elas vacilam, e suas máscaras se tornam quebradiças.

Eu compreendi isso quando disse o primeiro não, depois de obedecer á tantas ordens. E quando meus pés foram deixando o chão, meu pescoço sendo pressionado e o ar escapando de mim, percebi a importância de enxergar a verdadeira face de cada um.

A terceira coisa, é que aprendi a lutar.

Derrubar o inimigo, me manter de pé.

Mas em alguns momentos, o único inimigo é o mesmo que se refletiu no azulejo do banheiro, há um ano atrás.

Enquanto corria, tentava me concentrar nos sons e luzes da cidade, aumentando à medida que me afastava da classe C.

Rua 278.

Tevês ligadas passando a mesma filmagem, à venda nas lojas que nunca se fechavam. Barris acesos para iluminar, uma vez que a neve já parou de cair.

Se eu me concentrasse em quem me perseguia, pisaria errado, sentiria mais dor e mancaria mais, sentiria medo e confusão para me decidir entre esta ou aquela rua. Ruas essas que antes pareciam todas iguais, pobres, escuras, cinzentas.

[CONCLUÍDA] OPIUM (LIMINAR) | Jikook |Onde histórias criam vida. Descubra agora