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Eu pensei que Jin tinha feito afinal o que era mais sensato, da parte de qualquer ser pensante, embora não fosse o correto. Que com todo o dinheiro que acumulou, ele teria ido embora da capital, na primeira oportunidade, já que não o tinha visto mais. Não perguntei a Namjoon, mas eu sempre cogitei que ele faria isso, como era obcecado por dinheiro, deveria ter um bom propósito, como este.
Não é exatamente uma novidade o fato de que as guerras no ocidente acenderam uma chama no mundo todo. A Europa Ocidental e o Oriente num geral costumava evitar guerras, exceto pelos países extremistas, porque tinham bem vivas as memórias dos últimos confrontos. O que todo mundo dizia que iria acontecer um dia, obviamente estava acontecendo no presente momento. Escassez e má divisão dos recursos, enfureciam grupos importantes de pessoas, empobreciam a maioria, e fazia com que certos países se sentissem inferiores, e portanto irritados também. Era o ponto de quebra, e talvez as coisas não se sustentassem mais por muito tempo.
O Às naturalmente se dissolveu com a ida do líder e suas conexões, mas a tensão permaneceu sobre os ombros de Namjoon. E agora, quem iria gerir o direcionamento das Ametistas, ou convocar novos jogadores?
A resposta direta: qualquer outra gangue que esteja jogando. A resposta real: Namjoon e os restantes teriam que lidar com isso, correndo risco de vida, e provavelmente terminando sem nenhuma recompensa, mesmo depois de tantos anos. A grande questão? Eu agora também estava envolvido em tudo isso.
Nenhuma dívida das que fiz ao longo do tempo permaneceu sem ser paga. Eu costumava pensar que fiquei impune pelo crime que cometi, mas vivi o inferno vezes demais para ainda concordar com isso. Tentar matar Namjoon também não ficaria impune. Além do que...
Ele parecia diferente.
Não era alguém em quem eu poderia cegamente confiar, mas era o único que eu tinha. Baek me lançava olhares ameaçadores sempre que podia, e era óbvio que não me atacava apenas por pensar que eu era alguém de importância para Namjoon, ou porque imaginava que eu era páreo para ele. Ouvi falarem de Chanyeol. Ele certamente ainda tem marcas de pregos espalhadas pelo corpo, da última vez em que nos vimos no apagão de anos atrás. Inclusive, disseram que apagões foram evitados por boa parte do ano, uma vez que é o último ano de mandato do prefeito e ele pretende indicar um de seus filhos.
De qualquer maneira, eu estou na boca do inferno agora, esse tipo de medidas não costumam chegar aqui. Que poder de voto tem um morador de rua?
Que poder real alguém como eu tinha de mudar aquela realidade?
Eu respondo.
Quando a justiça não é justa de verdade, o único caminho é tomar à força.
E foi o que Namjoon me ofereceu que realmente me chamou a atenção, entre todo o resto que falamos sobre. A oportunidade de tomar à força, me mantendo no jogo, mantendo dinheiro e indo até os lugares aonde não querem que gente como eu esteja. Ele só precisa que eu faça as grandes tarefas por ele, uma vez que não tenho nada a perder. Eu estou de volta no Opium, mas dessa vez meus alvos são diferentes, não sigo ordens de qualquer um que mande, não tenho que roubar pequenas lojas, desviar entregas ou coisas insignificantes assim.
Ainda tenho que assistir outras pessoas jogando e acabando com suas vidas, mas no fim das contas, talvez possamos atingir os magnatas de verdade, se sutilmente parte das missões forem alteradas. Eu não me importo de ter que lidar diretamente com elas, inclusive. Nas semanas que se passaram, perdi a conta de quantas rotas de polícia foram desviadas, quantos androides foram destruídos, mas também de quantas ordas de caminhões de drogas e armamento circularam no C. E eu participei ativamente de tudo.
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[CONCLUÍDA] OPIUM (LIMINAR) | Jikook |
Fiksi Penggemar[+18] Jimin é um oficial de Polícia, trabalhando na Capital, Seul. Jungkook, é alguém que sempre viveu o pior lado da realidade. Ele nutre suspeitas e sentimentos ruins por Jeon, mas em meio ao relacionamento conturbado, acabam se envolvendo, por ma...