Capítulo 19

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Acordo com um estranho silêncio, olho para o lado e Arthur ainda dormia. Levantei-me com cuidado, e fui até ao baú onde tinha mantimentos.

Peguei num copo e pós água, bebi um pouco.

Quando menos esperava, um guarda veio e abriu a porta.Fui até Arthur e tentei acorda-lo lentamente.

- já temos de ir-Digo calmamente

Ele se levantou e saímos.Estávamos indo para a sala do trono quando ainda vi vestígios do ataque de ontem a noite .

- safira , estás bem ? Ficaste ferida!?

- Arthur, Eu estou bem

- nunca me perdoaria se algo acontecesse contigo.

Chegamos na sala do trono.

- princesa safira , isto tudo é por sua causa-Fala rei Ryan

- não tem de falar assim com ela. A princesa safira não tem culpa desse grupo de rebeldes terroristas-Intervém Arthur

- princesa safira , daqui a um mês se ele não aparecer, voltará para o seu reino.Acabou não vou aguentar ,mais isto.

- não se preocupe, não vou deixar a princesa abandonada a sua própria sorte-Continua Arthur falando em meu nome

Arthur pega na minha mão e me arrasta para fora.

- safira, não podes deixar que ele te trate assim

- Arthur, obrigada por me defenderes mas não preciso que me defendam.

Volto para o meu quarto, escrevo uma carta para os meus pais contando sobre o ataque.Sempre meto as pessoas que amo em perigo e isso me deixava triste e destroçada.

Fui até a floresta a cavalgar, quando desci e prendi o cavalo no tronco da árvore. Estava caminhando quando vi um corpo no chão.Corri até la e vi Arthur caído no chão desacordado.Consegui levantá-lo meto o seu braço no meu ombro e o levei até ao meu cavalo.

o encaixei no cavalo e fui o mais rápido que pude até ao castelo.Chamei os guardas e levaram-no para a ala hospitalar O médico entrou, e analisou Arthur que agora já estava acordado.Fiquei sentada na cadeira ao lado da cama onde estava Arthur.

O médico vem até mim.

- princesa safira, o príncipe tem uma doença genética que não tem cura.

Eu fiquei estática não sabia o que fazer nem o que falar.

- e o que podemos fazer ?

- essa doença vai acabar por o matar aos poucos não tem cura e é maligna.

- não há como parar, temos de fazer alguma coisa ?

- infelizmente não, o príncipe tem pouco tempo de vida.

o médico saiu, e Arthur pega na minha mão.

- safira, não podes contar nada...-Diz ele com dificuldade

- se preferes assim!

Por trás da realeza(concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora