Estamos no século XVI, quando na Itália um grupo de rebeldes conspira contra a família real.
Hilary, rainha da Itália não teve mais filhos. A italia só tinha safira na linha de sucessão, mas ela não pode subir ao trono sem estar casada.
Em França o...
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Só me levanto quando ele deixa. As cordas que amaravam os meus pulsos estavam ligadas a mão de Arthur. Meus punhos sagravam, sinto um puxão e logo me levanto.
Vou seguindo o rei, saímos do castelo. Lá fora tinha um palco de madeira, e estavam muitas pessoas. Um espetáculo que o rei fez questão de montar.
As mangas do meu vestido amarelo, manchadas de sangue. As feridas são a prova do meu tormento, mas não ia abaixar a cabeça mantive-me forte.
Ele vira-se para mim , seu rosto tinha uma expressão irreconhecível. Pude perceber as suas olheiras, provavelmente não dormia a dias. Sei que ele passou anos a planear este dia.
Paramos ao lado direito do palco, olhava para todas aquelas pessoas. Iria ser o meu fim. Meu coração disparou quando vi Aurora sendo arrastada pelos guardas.
Ela para em frente da forca, Arthur vai para frente e eu fico atrás dele.
- Aurora, ou como muitos de vcs conhecem princesa Aurora. Está sendo acusada de alta traição a coroa, por isso seu castigo é a forca.
A multidão gritava, apoiando o rei. O guarda mete a corda no pescoço da aurora. Eu queria gritar, fugir, soltar-me e salvar Aurora. Mas não conseguia.
Olhei para a Aurora e nesse momento a sentença foi executada. Tive de usar toda a minha força para não chorar.
- Aqui esta a líder dos rebeldes, safira Fallon.-mesmo depois de tudo ele mentia
-Uma grande inimiga do reino, e agora esta a nossa frente sangrando.-ele me dava nojo
As cordas me puxam, fazendo-me ir para a frente. Não reajo, tanta mentira, tanto engano. Não há nada que eu possa fazer, o rei é assassino frio e cruel.
A próxima a morrer sou eu, Arthur é um maníaco, obcecado por mim e que agora estava prestes a matar-me.
Olho por cima do ombro e vejo alguns nobres com roupas pretas.
-Safira vai receber o julgamento da coroa, pelos seus crimes-tinha vontade de gritar.
Todos olhavam para mim mas permaneciam em silêncio. Seus olhos encontram os meus após cada mentira que ele dizia.
Arthur acaba o seu discurso memorizado e ensaiado. O barulho da multidão atrapalha os meus pensamentos. Consigo sentir pena do Arthur, um rei solitário no trono.
